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O Brasil, um país que exporta, mas também importa mão-de-obra, deu prazo até o dia 30 para estrangeiros que estão ilegais entrem com o pedido de anistia. É um jeito já adotado por muitos outros países para tentar diminuir a ilegalidade e também o regime de exploração pelo qual passam muitos dos ilegais.
Muitos ilegais chegam ao Brasil como turistas. Outros entram de forma clandestina, por cidades como Foz do Iguaçu, Corumbá, Guajará-Mirim e Brasiléia.
O Ministério da Justiça calcula que haja 50 mil imigrantes ilegais no Brasil. Para algumas ONGs, chegam a 200 mil. Mas, até o fim do mês, os ilegais têm a chance de conseguir a anistia e se regularizar.
O imigrante tem que provar que entrou no Brasil até 1º de fevereiro deste ano. Anistiados poderão tirar CPF, carteira de trabalho, abrir contas bancárias e estudar na rede pública.
Exploração
Quase todo imigrante sul-americano que vem a São Paulo acaba trabalhando como costureiro. Mas é um ofício que, normalmente, eles não conhecem. Por isso, no começo, é comum que trabalhem quase de graça, pelo aprendizado.
É que tem muito imigrante disputando trabalho aqui. E o que é mais doído pra eles: o patrão que explora o trabalhador, muitas vezes, é alguém do mesmo país.
Uma imigrante, que veio ilegalmente para o Brasil há quase dois anos, agora conseguiu a anistia para ela, o marido e o filho. A conquista reacendeu o sonho que trouxe a família para cá.
“Aqui no Brasil, trabalhando, nós podemos ter uma vida boa. Às vezes, o que não temos em nosso país, aqui podemos ter”, diz.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
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