Que inveja do Chile!

Organização de países ricos convida Chile a ser novo membro

A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) formalizou nesta terça-feira sua aceitação para que o Chile se torne seu 31º membro.

O secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría, entregou ao ministro da Fazenda do Chile, Andrés Velasco, a ata de convite para a entrada do país na organização, em forma de uma carta dirigida à presidente do Chile, Michelle Bachelet, que será assinada em 11 de janeiro.

A entrada do Chile é "uma contribuição para que a organização seja mais plural", destacou Gurría, que também afirmou que para o conhecido como o "clube dos países desenvolvidos" é "um grande orgulho" a incorporação do primeiro país da América do Sul e o segundo da América Latina --depois do México.

Sobre o processo de entrada, insistiu na fluidez com a qual foi desenvolvido graças à " boa qualidade das políticas públicas do Chile". Velasco ressaltou que hoje é "um dia verdadeiramente importante para nosso país" e que, "para nós, a OCDE é, em primeiro lugar, uma associação de democracias".

O ministro comparou o significado de fazer parte desta organização com o de se classificar para a Copa do Mundo, na qual o Chile, apesar de ser um país pequeno, "pode jogar de igual para igual" contra os grandes.

O responsável econômico do Chile também disse que sua intenção dentro da instituição é atuar como "uma ponte entre os membros e os não-membros" para que os países emergentes sejam levados em conta, em particular os da América Latina.

Após a assinatura da ata de convite pela presidente chilena, o Parlamento do país deverá iniciar o trâmite para dar sinal verde à entrada do país na OCDE.

A OCDE é formada por: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Suécia, Suíça e Turquia.

Após o convite feito ao Chile, ficam na fila para entrar no grupo: Eslovênia, Estônia, Israel e Rússia. A organização ainda acompanha a evolução das economias de Brasil, China, Índia, Indonésia e África do Sul.