Três tradicionais marcas de bancos brasileiros têm suas aposentadorias marcadas para o próximo ano. Comprados recentemente, Banco Real e Nossa Caixa deixarão de aparecer nas fachadas das agências, sendo substituídos pelas marcas do Santander e do Banco do Brasil, respectivamente. Após um processo de fusão com o Itaú, o nome Unibanco segue pelo mesmo caminho.
No mercado financeiro, há uma certa tendência de manter a marca mais forte apenas. Desde que o Banco Central controla o setor, já “sumiram” do país cerca de 600 bancos e suas respectivas marcas. Entre elas, muitas que foram fortes e das quais a população ainda lembra – casos do Bamerindus, Nacional, Econômico e Banespa.

A substituição da marca Nossa Caixa pelo Banco do Brasil nas agências vai ocorrer ao longo do ano que vem. Especula-se que as primeiras agências do banco paulista devam ser convertidas em BB já no princípio de janeiro.

A complexa estratégia do Santander para substituir o nome Banco Real já começou, com a divulgação de anúncios. O objetivo dessas peças, admite o banco, é agregar à marca Santander a imagem positiva do Real, conhecido por suas práticas de sustentabilidade.
O Santander em termos de marca era visto como banco bastante agressivo, com bastante centralização. Já o Real é muito conhecido pela sustentabilidade. Então estão tentando fazer uma transição de reforçar isso para o Santander. A unificação é para consolidar em termos de posicionamento do banco, que é ser global.

O Itaú vale hoje R$ 9,878 bilhões. O Unibanco vale R$ 1,691 bilhões. Então geralmente você mantém a marca mais valorizada. Continua fazendo sentido a estratégia de manter só o Itaú, que tem uma marca muito mais reconhecida, mesmo sendo o Unibanco uma das marcas mais fortes (no país).
O Itaú tem histórico em “aposentar” bancos. Desde 1995, entraram para a lista, entre outros, o Banco Francês e Brasileiro (BFB), Banerj, Bemge, BEG e BankBoston.
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