sábado, 6 de fevereiro de 2010

Bateria para Notebook que dura 30 anos sem recarregar?

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O laboratório de Pesquisas da Força Aérea dos Estados Unidos está desenvolvendo um novo tipo de bateria, do qual eles afirmam ter a capacidade de suprir energia para dispositivos elétricos durante 30 anos sem nenhuma recarga!

Conhecida como “Betavoltaic”, esta bateria é construída a base de semi-condutores e utiliza radioisótopos como fonte de energia.

Um radioisótopo ou isótopo radioativo se caracteriza por apresentar um núcleo atômico instável que emite energia quando se transforma num isótopo mais estável. A energia liberada na transformação pode ser detectada por um contador Geiger, com uma película fotográfica ou com uma câmera de ionização.

Os isótopos radioativos tem aplicações em medicina e, em outras áreas, como na datação radiométrica. Por exemplo, o isótopo radioativo tálio pode identificar vasos sanguineos bloqueados em pacientes sem provocar algum tipo de dano. O carbono-14 pode ser utilizado na datação de fósseis.

Um radioisótopo pode ser natural ou sintético.

As baterias Betavoltaic obtém energia a partir da deteriorização de um material radioativo, que emite partículas beta que podem ser convertidas para energia elétrica e suprir equipamentos elétricos, como um notebook.

Mas fique tranquilo… Apesar de esta tecnologia soar como algo atômico / nuclear, não é bem assim, pois o processo de geração de energia não implica fenômenos como fissão e fusão ou qualquer tipo de processo químico, portanto, de acordo com nossas fontes, teoricamente não ocorrerá qualquer tipo de contaminação radioativa, mutação genética, ou qualquer outra atrocidade do tipo.

As baterias Betavoltaics, além de oferecerem muito mais durabilidade para suprir dispositivos eletrônicos, têm a possibilidade de serem produzidas em formatos menores e mais finos do que as baterias que conhecemos hoje em dia, e além disso, o processo responsável pela geração de energia não emite calor, suprimindo qualquer problema com aquecimento em nossos notebooks, celulares e PDAs.

Agora o melhor de tudo é que, quando esta bateria (finalmente) se esgotar, ela se torna um material totalmente não-toxico, podendo ser descartada sem qualquer risco, e nossa natureza agradece!

E se você pensa que estas baterias chegarão ao mercado aqui ao menos uma década, saiba que seus planos de comercialização são para daqui a 2 ou 3 anos, se tudo ocorrer bem!

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