O Google divulgou um comunicado oficial nesta terça (12) sobre a ação movida por Xuxa Meneghel contra a empresa, após uma sentença em primeira instância obrigá-lo a retirar citações que ligam o nome da apresentadora ao termo “pedófilo” e páginas com imagens dela nua ou em cenas de sexo.
A empresa explica na nota que se trata de uma decisão liminar – preliminar e provisória – e que o processo ainda está em julgamento. O Google também informou que ainda não foi citado e que, portanto, não pode se pronunciar a respeito.
O Google faz ainda uma ressalva sobre a necessidade de uma compreensão correta de como funciona o sistema de buscas da empresa. “É importante compreender que mecanismos de busca, como o desenvolvido pelo Google, são um reflexo do conteúdo e das informações que estão disponíveis na internet”, diz a nota.
Para a empresa, o conteúdo de cada site é de responsabilidade e autoria total e completa de seu dono ou webmaster. “O buscador apenas indexa essa informação. Ou seja, o Google não produz, altera, edita, monitora ou interfere nas informações indexadas pelo buscador.”
Usuários que desejarem a retirada de conteúdo, continua nota, devem “entrar em contato com o webmaster da página em questão para saber mais sobre sua política de retirada de conteúdo”.
Entenda a batalha judicial
Uma sentença em primeira instância obrigou o Google a retirar citações relacionadas à apresentadora Xuxa e o termo “pedófilo”. Ao realizar uma busca com esses dois termos, o internauta é levado a resultados com 50 mil textos e vídeos, entre eles 20 mil fotos da apresentadora nua ou em cenas de sexo, extraídas do filme “Amor, estranho amor”.
Caso não retire os resultados, o Google terá de pagar R$ 20 mil para cada citação, além de R$ 20 mil para fotos e vídeos da apresentadora nua.
Numa busca feita pelo UOL Tecnologia, o nome da apresentadora já não aparece nas sugestões da busca instantânea do Google. Entretanto, ao digitar os termos “Xuxa” e “pedófilo”, ainda é possível acessar os resultados para vídeos e fotos citados no processo judicial.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
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