quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Cuidado com as ARRAIAS em rios de água doce
Arraias de água doce lideram o ranking de ´picadas´, segundo Instituto Butantan. Muito bem camufladas no fundo dos rios, as arraias de água doce estão no topo do ranking de acidentes com animais peçonhentos feito pelo Instituto Butantan em 2009, junto com outros bichos perigosos, e mais conhecidos, como escorpiões e jararacas. Trata-se de um alerta para quem pretende visitar os rios da Bacia Amazônica, onde a espécie é encontrada com mais freqüência.
O alerta serve principalmente para os amantes do Fly. Por pescarem desembarcados, esses pescadores devem ficar muito atentos para evitar as picadas.
Os acidentes com as arraias se dão quando o individuo vai até a um local raso e não está calçado com botina ou outro apetrecho que proteja a região dos pés e da perna. Como as arraias ficam alojadas no fundo, bem encostadas na areia, é quase impossível enxergá-las.
As arraias - ou raias - são peixes fora do desenho clássico, mas da mesma subclasse dos tubarões, dos quais difere pelo formato achatado de corpo e pela localização das fendas branquiais.
Possuem cauda longa, que, na parte superior, junto ao corpo, apresenta um, dois ou mais ferrões. Visíveis ou não, essas armas estão perigosamente preparadas contra a vítima, homem ou animal, que nelas esbarra ou que perturbe os peixes que as possuem.
Ao longo do ferrão, dezenas de pontas recurvadas; assim, esses ferrões serrilhados penetram nos músculos e aí se fixam como anzóis. Nas bases desses pequenos anzóis, estão glândulas que injetam na vítima um veneno violento, semelhante ao das serpentes. Ao contrário das espécies marinhas, que nem sempre têm ferrões, as arraias de água doce possuem ferrões desde seu nascimento e, se de algum modo é danificado, ele se desprende e cresce um novo.
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