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Um acordo entre o Ministério da Justiça, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e as operadoras móveis prevê o bloqueio de celulares roubados por meio de seu número Imei, uma espécie de “número de série” de cada aparelho vendido legalmente no país.
A iniciativa é da Secretaria de Direito Econômico, órgão do Ministério da Justiça. Segundo a Secretaria, o bloqueio por meio de número Imei impede que celulares roubados continuem a funcionar, mesmo que desbloqueados. Na prática, isto seria um duro golpe no comércio de telefones roubados.
O número Imei seria o equivalente ao chassi de um celular. Uma vez que as operadoras bloqueiem determinado Imei, ele não consegue funcionar em nenhuma rede e perde seu valor como telefone. Assim, quem furtar um celular só pode usá-lo como despertador ou agenda, por exemplo. Qualquer função que dependa de conexão com as operadoras fica inutilizada, argumenta a Secretaria.
Se a medida funcionar de forma adequada, será um duro golpe no mercado de revenda de celulares sem origem. Também haverá forte desestímulo ao roubo ou furto. Afinal, um aparelho que não funciona em nenhuma operadora não tem grande valor de revenda para o criminoso.
Com base nos registros das polícias nos 27 Estados brasileiros, o Ministério estima que, por ano, sejam registrados 1 milhão de roubos ou furtos de celulares no Brasil. O número verdadeiro de roubos, no entanto, deve ser bem maior, pois apenas um pequeno percentual das pessoas vai a uma delegacia registrar a ocorrência.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
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