sábado, 18 de dezembro de 2010

Não tem iPAD? Fuja dos genéricos

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"A tela não é tão sensível, a internet não é tão rápida, mas custa menos da metade do original." Assim o vendedor da rua Santa Ifigênia, meca dos eletrônicos no centro de São Paulo, apresenta o "iPad genérico", cópia do produto da Apple, vendido a partir de R$ 660 em galerias.

De acordo com lojistas da região, o eletrônico passou a ser oferecido logo depois do lançamento do original no Brasil. "Começamos a ter muita procura e fomos atrás para dar opção aos clientes", diz um vendedor.

A alternativa se chama Cingular, roda o sistema operacional Android, tem menu em português, memória interna de 2 GB -expansível até 16 GB, segundo o dono do negócio- e nenhuma informação de procedência na caixa do produto, que é cópia da embalagem original.

No Brasil, o tablet da Apple é comercializado por, no mínimo, R$ 1.649 -preço do produto com Wi-Fi e 16 GB.

Segundo o vendedor na rua Santa Ifigênia, o tablet é chinês, tem internet Wi-Fi e 3G e pode ser complementado com placa de memória que custa aproximadamente R$ 100. À reportagem ele prometeu garantia de seis meses e nota fiscal.

A Folha testou o produto, cuja tela tem sensibilidade precária. Para fazer com que os ícones deslizem, é preciso usar mais força que no tablet da Apple. Por isso, o teclado do "genérico" também é mais difícil de manusear.

O produto vendido na Santa Ifigênia, porém, acompanha conector que permite ligar cabo de internet, opção não disponível no original. O "genérico" também inclui câmera fotográfica.

64 GB E 3G

Nas lojas da região central da cidade, também é possível encontrar o iPad original de 64 GB e internet 3G.

A reportagem encontrou o item importado, modelo MC497LL/A, por R$ 2.800, com possibilidade de parcelar em até oito vezes.

Na Fast Shop, o produto ainda não está disponível. Na venda por telefone feita pela Apple, o vendedor tampouco localizou o produto.
O tablet da Apple começou a ser vendido no Brasil no início deste mês.

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