Apesar do debate sobre a substituição do dólar como moeda internacional de reserva, provocado pela crise americana e a ascensão chinesa, os setores mais influentes em Pequim foram beneficiados pelo atual modelo financeiro e não querem romper com ele.
É o que afirma o pesquisador indiano Zorawar Daulet Singh, que vê coincidência de interesses entre o Ocidente e a elite chinesa ligada ao setor exportador. 'Basta lembrar que 66% do superavit comercial chinês deve-se a multinacionais.'
Singh, do Centro para Políticas Alternativas de Nova Déli, falou à Folha em seminário na PUC do Rio, promovido pelo Centro de Estudos e Pesquisas do Brics (fórum de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Para ele, as lideranças chinesas usam a associação com os demais emergentes quando os EUA aumentam a pressão por concessões, políticas ou econômicas. Não estão, porém, convencidas de que a ação conjunta do Brics por um sistema internacional mais equilibrado possa funcionar.
Do seu lado, diz Singh, a 'grande estratégia' americana é manter a China engajada na atual forma de globalização. A aproximação recente com a Índia seria uma forma de Washington fazer um 'colchão', para o caso de Pequim se desviar desse rumo.
É o que afirma o pesquisador indiano Zorawar Daulet Singh, que vê coincidência de interesses entre o Ocidente e a elite chinesa ligada ao setor exportador. 'Basta lembrar que 66% do superavit comercial chinês deve-se a multinacionais.'
Singh, do Centro para Políticas Alternativas de Nova Déli, falou à Folha em seminário na PUC do Rio, promovido pelo Centro de Estudos e Pesquisas do Brics (fórum de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Para ele, as lideranças chinesas usam a associação com os demais emergentes quando os EUA aumentam a pressão por concessões, políticas ou econômicas. Não estão, porém, convencidas de que a ação conjunta do Brics por um sistema internacional mais equilibrado possa funcionar.
Do seu lado, diz Singh, a 'grande estratégia' americana é manter a China engajada na atual forma de globalização. A aproximação recente com a Índia seria uma forma de Washington fazer um 'colchão', para o caso de Pequim se desviar desse rumo.
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