Se tal fato tivesse ocorrido no Brasil, a camareira seria a vítima, por ser pobre e está se aproveitando de um homem rico, ficaria desacreditada, e o agressor gozaria na fama de conquistador.
Acho que a minha geração nunca verá o Brasil como Nação.
O diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, 62, é acusado de ter tentado violentar a camareira de um hotel onde se hospedava em Nova York no último sábado (14).Acho que a minha geração nunca verá o Brasil como Nação.
A Justiça de Nova York negou nesta segunda-feira a fiança de US$ 1 milhão a Strauss-Kahn, por risco de fuga. Ele foi preso dentro da primeira classe de um avião tentando embarcar para a França.
Segundo a acusação, o réu realizou sexo oral e sexo anal com uma camareira de 32 anos por coerção física, "tocando à força as partes sexual e íntimas de outra pessoa, com o propósito de degradar e abusar de tal pessoa e pelo propósito de gratificar seu desejo sexual".
Veja os detalhes das acusações contra Strauss-Kahn, segundo apresentadas à Corte Criminal de Manhattan:
1- O réu fechou a porta do quarto do hotel, localizado na 45 West 44th street, às 12h de sábado (14), impedindo que a vítima deixasse o local
2- Ele agarrou os seios da vítima sem seu consentimento
3- Em seguida, tentou baixar a calcinha da vítima e agarrou à força a região vaginal
4- Ele forçou ainda o contato de seu pênis com a boca da vítima por duas vezes
5- Através do uso da força, réu se envolveu em conduta sexual oral e anal com a vítima
Por estes crimes, Strauss-Kahn enfrenta as seguintes acusações:
-- Duas acusações de ato criminoso de primeiro grau;
-- Uma acusação de tentativa de estupro de primeiro grau;
-- Uma acusação de abuso sexual em primeiro grau;
-- Uma acusação de aprisionamento ilegal;
-- Uma acusação de abuso sexual de terceiro grau;
-- Uma acusação de contato físico forçado;
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