No Chile ou qualquer outro país da América é possível se comprar qualquer moeda legalmente. Aqui no Brasil é tudo engessado, controlado e apenas umas classe muito pequena da população tem acesso a esse serviço.
O Brasil que se gaba ter uma das melhores redes finaceiras do mundo está anos luz dos nossos hermanos. Vai ter que rebolar para atender aos turistas estrangeiros acostumados com esse serviço fácil e cômodo em seu país. Eles irão sentir na pele o quanto as coisas aqui são caras.
Um outro aspecto será a questão da segurança. Aqui no Brasil temos crimes como a "saidinha de banco" que lá foram não tem. Para um Chileno, Alemão ou Australiano é normal entrar e sair do banco sem preocupação de ser assaltado. E aqui no Brasil como será?
O Brasil que se gaba ter uma das melhores redes finaceiras do mundo está anos luz dos nossos hermanos. Vai ter que rebolar para atender aos turistas estrangeiros acostumados com esse serviço fácil e cômodo em seu país. Eles irão sentir na pele o quanto as coisas aqui são caras.
Um outro aspecto será a questão da segurança. Aqui no Brasil temos crimes como a "saidinha de banco" que lá foram não tem. Para um Chileno, Alemão ou Australiano é normal entrar e sair do banco sem preocupação de ser assaltado. E aqui no Brasil como será?
O atendimento aos turistas estrangeiros que visitarão o Brasil nos períodos da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 vai exigir uma completa remodelação da estrutura bancária e das agências de câmbio. De acordo com o diretor técnico da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Wilson Gutierrez, o atual número de postos de atendimento para saque e troca de moedas não é suficiente para a demanda esperada durante esses grandes eventos esportivos.
Em seminário sobre câmbio manual e transferência de pequenos valores realizado na sede do Banco Central, Gutierrez afirmou que a burocracia atual para essas transações - que exigem a identificação, além da análise e provação dos documentos das pessoas que desejam trocar divisas - demanda uma ampliação dos postos de atendimento em aeroportos e pontos turísticos. Além disso, o aumento dessas transações exigirá uma maior segurança das agências.
Outro ponto sensível, destacou o representante da Febraban, será a dificuldade em se manter estoques de moedas não conversíveis, ou seja, de turistas oriundos de países que não estão no centro do comércio mundial. "Há também a preocupação com a elevação da quantidade de cédulas falsas, e por isso é preciso orientar áreas de atendimento, com intensificação do treinamento", completou Gutierrez.
Para a Febraban, a organização desses eventos esportivos também criará demandas adicionais para os serviços de transportes de valores, além da expansão das redes de comunicação para prover segurança também às transações eletrônicas. Segundo o presidente da Associação Brasileira das Corretoras de Câmbio (Abracam), Liberal Leandro Gomes, o custo do transporte dessas moedas para as cidades mais distantes das grandes capitais pode elevar o preço das divisas. Por isso, sugeriu uma menor burocracia no processo de câmbio de pequenos valores poderia diminuir o custo e agilizar as transações.
"Também sugerimos que algumas cadeias de estabelecimentos, como hotéis e restaurantes, possam trabalhar com moeda estrangeira, via convênio com instituições autorizadas pelo BC", propõe Gomes. Segundo ele, muitos profissionais, como taxistas e trabalhadores da rede hoteleira, têm receio de trocarem pequenos valores recebidos como pagamentos ou gorjetas de turistas estrangeiros, devido à burocracia da identificação.
Mudança na lei
A modernização e a simplificação das operações de câmbio têm sido discutidas desde ontem na sede da autoridade monetária, tendo como horizonte a Copa do Mundo de 2014. Na manhã de hoje, o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) se comprometeu a examinar a atual legislação para, se possível, propor uma alteração que descriminalize pequenas transações comerciais no País com o uso de moedas estrangeiras.
Ontem, representantes do Ministério Público argumentaram que a autorização para essas transações abriria espaço para a lavagem de dinheiro, mas Dornelles considerou que a legislação não deve ser elaborada apenas "olhando para o ilícito". "É como proibir o uso dos cheques porque existem cheques sem fundo", comparou.
O diretor de Organização do Sistema Financeiro do BC, Sidnei Corrêa Marques, afirmou que o regime cambial brasileiro na parte de comércio é adequado para as condições do País, mas admitiu que ainda existem problemas de capilaridade e custo na parte de câmbio manual. "Simplificação e modernização são necessárias para compatibilizar nosso sistema à internacionalização da nossa economia. Mas as alterações devem ser feitas com controle, equilíbrio e respeitando acordos internacionais contra lavagem de dinheiro", ressaltou.
Em seminário sobre câmbio manual e transferência de pequenos valores realizado na sede do Banco Central, Gutierrez afirmou que a burocracia atual para essas transações - que exigem a identificação, além da análise e provação dos documentos das pessoas que desejam trocar divisas - demanda uma ampliação dos postos de atendimento em aeroportos e pontos turísticos. Além disso, o aumento dessas transações exigirá uma maior segurança das agências.
Outro ponto sensível, destacou o representante da Febraban, será a dificuldade em se manter estoques de moedas não conversíveis, ou seja, de turistas oriundos de países que não estão no centro do comércio mundial. "Há também a preocupação com a elevação da quantidade de cédulas falsas, e por isso é preciso orientar áreas de atendimento, com intensificação do treinamento", completou Gutierrez.
Para a Febraban, a organização desses eventos esportivos também criará demandas adicionais para os serviços de transportes de valores, além da expansão das redes de comunicação para prover segurança também às transações eletrônicas. Segundo o presidente da Associação Brasileira das Corretoras de Câmbio (Abracam), Liberal Leandro Gomes, o custo do transporte dessas moedas para as cidades mais distantes das grandes capitais pode elevar o preço das divisas. Por isso, sugeriu uma menor burocracia no processo de câmbio de pequenos valores poderia diminuir o custo e agilizar as transações.
"Também sugerimos que algumas cadeias de estabelecimentos, como hotéis e restaurantes, possam trabalhar com moeda estrangeira, via convênio com instituições autorizadas pelo BC", propõe Gomes. Segundo ele, muitos profissionais, como taxistas e trabalhadores da rede hoteleira, têm receio de trocarem pequenos valores recebidos como pagamentos ou gorjetas de turistas estrangeiros, devido à burocracia da identificação.
Mudança na lei
A modernização e a simplificação das operações de câmbio têm sido discutidas desde ontem na sede da autoridade monetária, tendo como horizonte a Copa do Mundo de 2014. Na manhã de hoje, o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) se comprometeu a examinar a atual legislação para, se possível, propor uma alteração que descriminalize pequenas transações comerciais no País com o uso de moedas estrangeiras.
Ontem, representantes do Ministério Público argumentaram que a autorização para essas transações abriria espaço para a lavagem de dinheiro, mas Dornelles considerou que a legislação não deve ser elaborada apenas "olhando para o ilícito". "É como proibir o uso dos cheques porque existem cheques sem fundo", comparou.
O diretor de Organização do Sistema Financeiro do BC, Sidnei Corrêa Marques, afirmou que o regime cambial brasileiro na parte de comércio é adequado para as condições do País, mas admitiu que ainda existem problemas de capilaridade e custo na parte de câmbio manual. "Simplificação e modernização são necessárias para compatibilizar nosso sistema à internacionalização da nossa economia. Mas as alterações devem ser feitas com controle, equilíbrio e respeitando acordos internacionais contra lavagem de dinheiro", ressaltou.
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