Rasga acordo com parceiros do Mercosul, baixa a cabeça e poe o rabo entre as pernas por causa das montadoras nacionais.
Os automóveis que entram no Brasil desde terça-feira (10) têm que pedir uma licença prévia para a liberação de guias de importação, o que, até então, era feito de forma automática.
A mudança foi feita pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para "monitorar o fluxo de importações" do setor, de acordo com a assessoria de imprensa do órgão.
O ministério não admite que essa medida seja uma retaliação do governo brasileiro ao argentino, que dificulta a entrada dos produtos nacionais naquele mercado. Anteriormente, o órgão havia informado que autopeças e pneus também estavam incluídos na nova regra. Entretanto, no início da noite, informou que a mudança vale apenas para automóveis.
Na terça-feira (10), no entanto, o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) havia dito que o objetivo é "defender nossos exportadores". "Não queremos que a Argentina adote praticas não condizentes com a relação que temos com eles, mas não podemos esquecer que o saldo é positivo para nós", completou.
Desde então, pelo menos 67 caminhões com veículos vindos da Argentina aguardam na fronteira brasileira a liberação da entrada no país, já sob as novas regras de importação.
Segundo determinação da OMC (Organização Mundial do Comércio), esse tipo de procedimento tem que valer para todos os países. Ou seja, a partir desta semana, o governo brasileiro tem até 60 dias para permitir a entrada dos automóveis.
A maior parte dos carros importados são trazidos pelas montadoras com fábrica no Brasil da Argentina e do México, com os quais há acordos comerciais para isenção na alíquota de importação de 35%, de acordo com a logística de produção de cada empresa. Apesar da fatia desses dois países estar diminuindo ao longo dos anos, ainda representa mais de 60% das importações.
A Fiat, por exemplo, líder na venda de automóveis e comerciais leves no mercado nacional, importa da fábrica na Argentina o Siena, também produzido no Brasil. A GM traz o Agile do país vizinho, o Camaro do Canadá, o Malibu dos EUA e a Captiva do México. O Focus e o Ranger, da Ford, vêm da Argentina. Já o Fusion e o New Fiesta, do México.
A importação de carros de marcas que não têm fábrica no Brasil cresceu 87,3% no primeiro trimestre deste ano (último dado divulgado) ante igual intervalo no ano passado, atingindo 35.430 unidades, de acordo com a Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores). Essa quantidade, no entanto, representou apenas 19,5% do total de veículos importados nesse período no país. O restante foi trazido pelas montadoras com fábrica no Brasil.
Segundo a Anfavea (associação das montadoras), a venda de veículos novos importados como um todo cresceu 28,5% no primeiro quadrimestre, para 245.949 unidades. No mesmo intervalo, o licenciamento de automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões produzidos no Brasil (868.401) teve queda de 0,7%.
A mudança foi feita pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para "monitorar o fluxo de importações" do setor, de acordo com a assessoria de imprensa do órgão.
O ministério não admite que essa medida seja uma retaliação do governo brasileiro ao argentino, que dificulta a entrada dos produtos nacionais naquele mercado. Anteriormente, o órgão havia informado que autopeças e pneus também estavam incluídos na nova regra. Entretanto, no início da noite, informou que a mudança vale apenas para automóveis.
Na terça-feira (10), no entanto, o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) havia dito que o objetivo é "defender nossos exportadores". "Não queremos que a Argentina adote praticas não condizentes com a relação que temos com eles, mas não podemos esquecer que o saldo é positivo para nós", completou.
Desde então, pelo menos 67 caminhões com veículos vindos da Argentina aguardam na fronteira brasileira a liberação da entrada no país, já sob as novas regras de importação.
Segundo determinação da OMC (Organização Mundial do Comércio), esse tipo de procedimento tem que valer para todos os países. Ou seja, a partir desta semana, o governo brasileiro tem até 60 dias para permitir a entrada dos automóveis.
A maior parte dos carros importados são trazidos pelas montadoras com fábrica no Brasil da Argentina e do México, com os quais há acordos comerciais para isenção na alíquota de importação de 35%, de acordo com a logística de produção de cada empresa. Apesar da fatia desses dois países estar diminuindo ao longo dos anos, ainda representa mais de 60% das importações.
A Fiat, por exemplo, líder na venda de automóveis e comerciais leves no mercado nacional, importa da fábrica na Argentina o Siena, também produzido no Brasil. A GM traz o Agile do país vizinho, o Camaro do Canadá, o Malibu dos EUA e a Captiva do México. O Focus e o Ranger, da Ford, vêm da Argentina. Já o Fusion e o New Fiesta, do México.
A importação de carros de marcas que não têm fábrica no Brasil cresceu 87,3% no primeiro trimestre deste ano (último dado divulgado) ante igual intervalo no ano passado, atingindo 35.430 unidades, de acordo com a Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores). Essa quantidade, no entanto, representou apenas 19,5% do total de veículos importados nesse período no país. O restante foi trazido pelas montadoras com fábrica no Brasil.
Segundo a Anfavea (associação das montadoras), a venda de veículos novos importados como um todo cresceu 28,5% no primeiro quadrimestre, para 245.949 unidades. No mesmo intervalo, o licenciamento de automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões produzidos no Brasil (868.401) teve queda de 0,7%.
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