sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Brasil tem a nona maior reserva de moedas do mundo

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Mas a gente continua na "merda", atrás até do Paraguai. Você não se pergunta porque?
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O Brasil é a nona melhor nação para se viver?
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As reservas internacionais brasileiras atingiram R$ 239 bilhões em 2009, valor 15,6% maior que o registrado em 2008, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Banco Central (BC). O valor é uma marca recorde e coloca o País em nono lugar no ranking mundial, segundo o BC.

As reservas internacionais são uma espécie de economia feita pelo governo para atravessar períodos de crise, como a ocorrida em 2008, que protege o País em tempos de grandes oscilações monetárias.

De acordo com o BC, o valor divulgado nesta quinta-feira leva em consideração os dólares que a instituição tem a receber dos bancos devido a empréstimos feitos em moeda estrangeira durante a crise.

Do total das reservas brasileiras medidas em 31 de dezembro do ano passado, quase 82% é em dólares; 7% em euros e pouco mais de 11% em outras moedas, como dólares australianos e canadenses, libras esterlinas e ienes.

Na comparação com 2008, a quantidade de dólares diminuiu: há dois anos, quase 90% das reservas internacionais brasileiras eram em moeda americana, 9,4% em euros e 1,5% em outras moedas.

O diretor de política econômica do Banco Central, Aldo Luiz Mendes, explica que o dólar e o euro foram substituídos por outras moedas como parte de uma estratégia brasileira.

"Os Estados Unidos e os países europeus que adotaram a moeda comum tiveram pior desempenho econômico em 2009. Em contrapartida, outros países como Inglaterra e o Canadá têm situação fiscal muito estável e forte e cujas economias estão se saindo melhor do que a Europa e os EUA ao longo de 2009. Também aumentamos o estoque de libras esterlinas numa alternativa ao euro", disse Mendes.

Aldo Luiz Mendes explica que as reservas internacionais são aplicadas em diferentes moedas no mercado internacional, e seguem três critérios: "Segurança é fator determinante na hora de montar a nossa estratégia. Preferimos aqueles ativos mais seguros. Em segundo lugar, está a liquidez, ou seja, só aplicamos em ativos de altíssima liquidez. E o terceiro fator é a rentabilidade", afirmou. Os resultados, no entanto, são medidos apenas em dólar.

A estimativa do BC é que as reservas internacionais brasileiras estejam, atualmente, em US$ 260 bilhões. O diretor do Banco Central, no entanto, explica que esta é apenas uma estimativa, já que esses balanços são divulgados com pelo menos seis meses de defasagem.

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