quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Microsoft aprova as iniciativas de “hackeamento” do Kinect

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A Microsoft tem visto com bons olhos o fato de muitos usuários hackearem o seu Kinect para usos alternativos. Para empresa, o conjunto de iniciativas que visam utilizar o joystick virtual de outras foram pode ajudar a estender a influência do produto. Dessa forma, a fabricante do Windows declarou oficialmente que não interpreta as ações do gênero como uso indevido do dispositivo.


Um bom exemplo das ações em torno do Kinect vem da Espanha. Lá, o programador de Linux, Hector Martín, conseguiu ser a primeira pessoa na Europa a hackear o Kinect, façanha que ele alcançou logo no primeiro dia de venda do dispositivo no Velho Continente. O ato serviu para tranformá-lo no ganhador de um concurso chamado The Open Kinect Project, que desafiava os participantes a abrir a tecnologia do gadget, oferecendo um prêmio de três mil dólares.

Em declaração ao canal britânico BBC, um diretor da Microsoft explicou que a empresa consideraria pirataria caso os hackers tivessem criado um dispositivo semelhante ao Kinect a partir de sua tecnologia. No caso de Martín, ele simplesmente “escreveu um driver de código aberto para usá-lo em um PC e isso significa abrir a conexão USB que não se encontra protegida”.


Segundo Dana Blankenhorn, analista da ZNet, os advogados da Microsoft reconheceram que não há uma causa legal contra Martín, que não realizou mudanças no hardware do Kinect. Além disso, a companhia tem se dado conta que o driver poderia funcionar como uma mina de ouro para a empresa.

Até mesmo a filial espanhola da Microsoft apoiou a iniciativa. Ela elogiou o uso alternativo da tecnologia, além do mero entretenimento, como uma vantagem em relação ao Move, do Playstation 3 ou o Wii, da Nintendo. Além disso, a companhia comentou a respeito das “inúmeras propostas” que recebeu de outras empresas para utilizar o Kinect nos setores de medicina, construção civil e financeiro.

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