terça-feira, 2 de agosto de 2011

Álvaro Dias, o senador mais "maricas" de Brasília

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O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) fez um apelo para que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), seja julgado pelo Conselho de Ética e quem sabe pelo plenário da Casa, de forma insuspeita. “Não podemos superar essa crise sem a apuração dos fatos”, afirmou o tucano. “O que nós desejamos é que sob os escombros dessa tragédia ética que se abateu sobre o Senado se possa reconstituir uma instituição para que ela possa merecer o respeito da população do País.”

Em resposta, Sarney, que presidia a sessão de encerramento do primeiro semestre da Casa, disse que se tivesse que procurar uma testemunha sobre sua vida pública, Alvaro Dias (foto) seria uma delas. “O senador me conhece há muitos anos”, afirmou Sarney, afirmando em seguida que, quando Dias quis formar um novo partido, o procurou no Maranhão para convidá-lo a integrar a nova legenda, oportunidade, disse o peemedebista, em que elogiou suas qualidades e importância na vida pública. “Não esqueço nunca essa generosidade de vossa excelência, muito obrigado”, afirmou Sarney, ironicamente. Álvaro Dias emudeceu.

Histórico

O tucano é proprietário rural e irmão do também senador Osmar Dias (PDT-PR). Dele partiu o requerimento para a criação da CPI da Petrobras. Em novembro de 2008, uma sobrinha de Dias foi exonerada de seu gabinete pelo Senado, em cumprimento a uma norma do STF contra o nepotismo. Recebeu um total de R$ 1.523.384,21 na campanha eleitoral de 2006 – cuja maior doação, no valor de R$ 400 mil, foi feita pela Unimed do Paraná.

De seu patrimônio, declarado em R$ 1.904.924,90, constam uma fazenda de 144 hectares no município de Porecatu (PR), avaliada em R$ 268.963,00, além de uma BMW 320 de R$ 120.000,00. De fevereiro de 2008 até fins de maio deste ano, gastou R$ 151.147,11 em verba indenizatória sem prestar contas.

Álvaro Dias está sendo processado por uso da cavalaria da PM contra professores. Também é acusado de crime contra a administração pública, movidas pelo STF. (Veja Pet/4316 ou no site do STF). Situação atual: 09/02/2009 – Baixa dos autos em diligência, Guia nº 276/2009, Ofício nº 215/SEJ, à Superintendência Regional do Departamento de Policia Federal no Distrito Federal. A operação Castelo de Areia, tem documento em que mostra que, as construtoras Camargo Corrêa e a Norberto Odebrecht doou R$50 mil para o tucano.

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