domingo, 3 de março de 2013

Economize na Páscoa: Compre bombons ou barras de chocolate no lugar dos ovos


O consumidor brasileiro vai gastar mais na Páscoa deste ano. Segundo uma pesquisa da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), a alta dos preços foi maior do que 2012. Os famosos ovos de chocolate, por exemplo, subiram de 5,9% em 2012 para 7,6% neste ano.

Para evitar que os gastos prejudiquem seu bolso “fuja dos ovos de Páscoa”, aconselha o educador financeiro Álvaro Modernell, que acredita que a melhor opção para economizar é usar a criatividade e optar por outros doces.


“Invista nas barras de chocolate ou bombons, pois o preço sempre é mais em conta e vale mais a pena”, indicou o especialista que disse já ter feito esta experiência com um ótimo resultado: comprou seis vezes mais pelo mesmo valor de um ovo.

Se a ideia for dar o chocolate para uma criança, use a criatividade. “Compre papéis coloridos, cetim, celofane e uma caixa enfeitada. Coloque bastante chocolate de diversos formatos e monte o próprio ‘ovo’. O volume será maior e o gasto menor”.

Para completar a brincadeira, Modernell dá outra dica: “se quiser, faça pegadinhas de coelho até o local onde o presente foi escondido e faça a criança ir atrás”.

 
Para quem prefere os ovos, um fator importante é ser flexível na hora de comprar o doce, já que a variedade é muito grande. “A chance de achar outro produto mais em conta é maior se você não tiver nenhuma opção de marca em mente. Quanto maior a flexibilidade, melhor será a compra”, explica o especialista.

Bacalhau
Outra tradição na Páscoa é o bacalhau, que ao contrário dos ovos tem uma longa durabilidade e pode ser comprado em outras épocas do ano.

Segundo o especialista, quanto mais pesquisar o preço do peixe, melhor será para o bolso do consumidor. “Se achar um valor bom, compre na hora e guarde até o dia”, indica. “Converse com as amigas e descubra locais que vendem o bacalhau com um bom preço”.

A dica de Modernell é que o consumidor compre as lascas do bacalhau e não o lombo inteiro. “O preço sai mais em conta, quase pela metade, e não faz diferença na hora de comer”, completa o especialista.

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