Números divulgados nesta segunda-feira (02/04) pela PEC (Campanha Emblema de Imprensa, na sigla em inglês) apontam a Síria como o país mais perigoso para o trabalho de jornalistas nos três primeiros meses deste ano. Logo após o país árabe, que registrou nove mortes, aparece o Brasil, com cinco profissionais da imprensa mortos.
Rio de Janeiro
No mundo todo, 31 jornalistas morreram entre janeiro e março deste ano e a PEC chamou a atenção para a situação síria, onde nove profissionais de imprensa perderam suas vidas no período.
“A Síria está na linha de frente dos lugares mais perigosos para os jornalistas”, afirmou Blaise Lempen, presidente da organização, com sede em Genebra. Ainda segundo a PEC, o número divulgado nesta segunda-feira representa um aumento de 50% em relação ao mesmo período de 2011.
Síria
Segundo a organização, pelo menos 11 jornalistas morreram na Síria desde o início dos protestos que exigem a queda do presidente Bashar al Assad. Atualmente, dois profissionais turcos estão desaparecidos no país.A organização mostrou-se preocupada pelas restrições impostas pelo governo de Assad ao trabalho de jornalistas no país. Lempen afirmou que “se a violência não for interrompida, então é possível que se repita a longo prazo um cenário como o do Iraque”.
A PEC afirmou ainda que o governo de Assad detêm jornalistas de maneira sistemática por todo o país. Ainda segundo a organização responsável pela divulgação dos números, os repórteres turcos podem estar sendo torturados nesse momento.
Em terceiro lugar na lista dos países mais perigosos para os jornalistas aparece a Somália, com três mortes, seguida de Índia, Bolívia e Nigéria, com dois jornalistas mortos. Afeganistão, Colômbia, Haiti, Honduras, México, Paquistão, Filipinas e Tailândia registraram uma morte cada um.
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