Já vai tarde. Já deveria ter deixado a muito tempo. Conivência é algo inaceitável no século 21, ainda mais em uma empresa como o Google. Ela não precisa da China.
O jornal econômico "China Business News" assegura em sua edição desta sexta-feira que o gigante tecnológico Google anunciará na próxima segunda-feira seus planos para abandonar seus negócios no país asiático após dois meses de brigas com a censura do regime de Pequim.
Segundo o jornal, o Google abandonará seus negócios em chinês (Google.cn) no próximo dia 10 de abril, e cita como fontes um empregado e um agente de vendas do Google, que pediram anonimato, e atuariam no gigante asiático, o maior mercado de internet do mundo, com 384 milhões de usuários.
Os porta-vozes do Google na China foram procurados, mas não estavam disponíveis para comentar a notícia.
No dia 12 de janeiro, a empresa acusou Pequim de estar ligado aos ataques sofridos por dissidentes políticos, empresários e jornalistas em contas de e-mail hospedadas em seus servidores, e ameaçou abandonar o país asiático, caso o regime não retrocedesse em sua censura na internet.
O regime chinês, que negou sua participação nos ataques, censura conteúdos relacionados com temas "delicados", como o massacre de estudantes da Praça da Paz Celestial, a repressão no Tibete e Xinjiang.
A censura corresponde, além destes conteúdos políticos, à pornografia, que prolifera na maioria dos portais locais.
quarta-feira, 24 de março de 2010
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