sexta-feira, 30 de julho de 2010

Os Todos Poderosos Membros do COMPOM

Eles não sabem quanto custa um litro de leite, uma passagem de ônibus, 1 saco de cimento ou 1 kilo de frango. Mas são eles que decidem nossas vidas a favor deles. Eles vivem num mundo que não é o nosso, mas nós não vivemos no mundo deles, mas pagamos a conta. Todos os dias.
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Você compraria um carro usado dessas pessoas?

O Copom é o Comitê de Política Monetária do Banco Central. A função desse grupo é definir as diretrizes da política monetária e a taxa básica de juros do País. As reuniões do grupo são mensais, dividindo-se em dois dias, sendo a primeira sessão às terças-feiras e a segunda às quartas-feiras. O Copom é composto pelos oito membros da Diretoria Colegiada do Banco Central e é presidido pelo presidente da autoridade monetária Também integram o grupo de discussões os chefes de departamentos, consultores, o secretário-executivo da diretoria, o coordenador do grupo de comunicação institucional e o assessor de Imprensa.

Vou aqui mostrar a cara do famoso “mercado”. ou melhor, aqueles que deveriam estar do lado do Governo e do Brasil, mas estão a serviço do mercado financeiro. Na verdade alguns deles assumiram há pouco tempo, e pelo perfil, parece que o Governo quer modificar a lógica de subserviência aos interesses dos banqueiros. Vai ao lado um brevíssimo currículo. Tire suas conclusões.

Henrique Meirelles, presidente do BC. Ex-presidente mundial do Bank Boston.
Mario Mesquita, PhD em Economia. Até abril era economista-chefe para a América Latina do ABN-Amro.
Paulo Cunha, PhD em Economia. Foi vice-presidente do Lehman Brothers e Diretor do HSBC.
Alexandre Tombini. PhD em Economia. Até maio do ano passado era assessor do FMI.
Afonso Bevilaqua. PhD em Economia. É professor da PUC-Rio. (o acadêmico)
Rodrigo Azevedo. PhD em Economia. Até 2004 era Diretor do Credit Suisse Bank.
Antonio Gustavo Matos do Vale. Economista. Funcionário de Carreira do Banco Central (aleluia, um sobrevivente do setor público).
Paulo Sergio Cavalheiro. Contador. Funcionário de carreira do Banco Central. (outro funcionário público)

Dá para ver pelo perfil com quem eles estão comprometidos. Com certeza não é com você.

Essa troupe decide o futuro da economia brasileira e você nem os conhecia.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Cléo Pires sem Retoques


Cleo Pires, 27, filha da atriz Gloria Pires e do cantor Fábio Jr., chega às bancas em 9 de agosto, num ensaio nu para a edição de 35 anos da revista "Playboy". A atriz diz que as fotos não tiveram retoque.

Sorriso do Sol

Celular "Joao-Bobo"


Kinect. O nome é o mesmo do novo sistema de controles do videogame Xbox 360 (Kinect, ex-Projeto Natal), mas a diversão aqui não é tão empolgante.

Esse celular-conceito criado pelo designer Jeremy Innes-Hopkins promete trocar as músicas em MP3, os toques polifônicos, as luzes piscantes e a vibração dos telefones modernos por algo mais sutil na hora de indicar novas ligações ou mensagens de texto. Ele vai, simplesmente, ficar em pé até ser percebido. Se você não quiser atender a ligação, por exemplo, basta dar um tapa para que ele volte à posição original.

Jeremy diz que a base do celular teria componentes eletromagnéticos responsáveis por executar o movimento de "subida". Uma ideia interessante, mas que ainda não tem data para virar realidade.

Brasileiro começa a descartar lixo eletrônico

Assim como nos países desenvolvidos o Brasil começar a se desfazer dos produtos defasados de informática. Computadores, periféricos e sofwares vão para o lixo.

Um estudo divulgado recentemente pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) indica que, a cada ano, um único brasileiro descarta em média 0,5 kg de lixo eletrônico referente a computadores pessoais. Isso coloca o país como líder na lista de descarte de PCs -- nem sempre feito de forma correta -- entre nações emergentes.

Ainda de acordo com o relatório, que considera 11 países emergentes “representativos”, o Brasil também é um grande produtor de lixo eletrônico no descarte de aparelhos de TV (0,7 kg por pessoa ao ano, contra 0,9 kg do “líder” México) e de geladeira (0,4 kg per capta ao ano). A ONU agrupa o Brasil junto com África do Sul, Marrocos, Colômbia e México: países que contam com um setor de reciclagem formal, mas que também apresentam uma informalidade de pequena ou média escala nessa área.

sábado, 24 de julho de 2010

O Stallone está mais que certo. Isso aqui é uma zorra mesmo.

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Só defende esse país quem mama nele ou nunca foi lá fora.

Stallone debocha (fala a verdade) do Brasil ao falar do filme 'Os mercenários'


Foi com tom de deboche e fazendo piadinhas de mau gosto que Sylvester Stallone falou sobre a filmagem no Brasil do filme Os mercenários, do qual é diretor, durante a feira Comic-Con 2010, em San Diego.

"Pudemos matar pessoas, explodir tudo, e eles (os brasileiros) ainda diziam obrigado", disse o ator, afirmando que os produtores tiveram aqui liberdade para gravar sequências mais agressivas, usar armas mais perigosas e até destruir propriedades. E ele ainda debochou da hospitalidade, dizendo que os brasileiros agradeciam e ainda ofereciam um macaco para eles levarem para casa.

Depois da piada, Stallone demonstrou não ter ficado satisfeito com as filmagens na cidade maravilhosa, e criticou a necessidade de ter um grupo de 70 seguranças para cuidar de sua equipe (65 pessoas). E falou ainda do B.O.P.E.. "Os policiais de lá usam camisetas com uma caveira, duas armas e uma adaga cravada no centro. Já imaginou se os policiais de Los Angeles usassem isso? Mostra o tanto que aquele lugar é problemático". Isto é alguma mentira?

Afta: Alimentação correta ajuda a evitar


Um dos principais fatores que levam ao surgimento das aftas é o déficit nutricional, principalmente de algumas vitaminas. Algumas pessoas sofrem desse problema com frequência. É uma ferida considerada limpa, pois não é provocada por microorganismo algum, como bactéria ou fungo.

Elas dificultam a mastigação e são muito desconfortáveis. Alterações hormonais, estresse, alergias a alimentos e alterações imunológicas podem ocasionar também o aparecimento desse “incômodo”. A boa notícia é que as aftas podem ser prevenidas com mudanças na alimentação.

As aftas também são conhecidas como estomatite aftosa e aparecem como manchas brancas ou amareladas na mucosa da boca, gengivas, lábios e língua. Pode durar um dia, uma semana ou até meses em casos mais graves.

Como as vitaminas ajudam no combate

A vitamina B2 é responsável pela prevenção do surgimento das aftas e de fissuras nos lábios. A principal fonte dessa vitamina está nos alimentos.

Portanto, você deve incluir na sua alimentação leite, queijos, especialmente ricota e requeijão, iogurtes, carnes magras, ovos e vegetais verdes. Recomenda-se ingerir 1,2 mg de vitamina B2 por dia.

Outra forte aliada é a vitamina C, pois ela estimula o sistema imunológico e promove uma maior resistência às infecções. Além disso, ela auxilia no processo de cicatrização de feridas e sangramentos de gengivas.

Tenha sempre em casa frutas (goiaba, limão, laranja, acerola, caju, morango, manga), legumes (pimentão, tomate) e vegetais folhosos (pimentão e tomate). Não deixe que esses alimentos faltem em suas refeições.

O tratamento das aftas deve ser feito com produtos específicos e prescritos por um médico. Evite alimentos ácidos ou muito apimentados e mantenha-se hidratado.

DICA 01

Basta cortar um pedacinho do pimentão. Apertá-lo para aflorar um pouco o seu líquido em seguida, colocá-lo sobre a afta ou se quizer, pode colocar apenas o líquido caso consiga extraí-lo. Alívio imediato e rapidinho irá cicatrizar.

Atenção! Pessoas que tenham alergia ao pimentão não devem seguir esta dica.

Filosofar é preciso


A filosofia não é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si mesmo. A filosofia é uma maneira de pensar e é também uma postura diante do mundo.

Antes de mais nada, ela é uma forma de observar a realidade que procura pensar os acontecimentos além da sua aparência imediata. Ela pode se voltar para qualquer objeto: pode pensar sobre a ciência, seus valores e seus métodos; pode pensar sobre a religião, a arte; o próprio homem, em sua vida cotidiana.

Uma história em quadrinhos ou uma canção popular podem ser objeto da reflexão filosófica. Há alguns anos, foi publicado no Brasil, um livro chamado "Os Simpsons e a Filosofia", que tratava das questões filosóficas implícitas no famoso desenho animado da TV.

Como o próprio Bart Simpson, a filosofia é um jogo irreverente que parte do que existe, critica, coloca em dúvida, faz perguntas importunas, abre a porta das possibilidades, faz entrever outros mundos e outros modos de compreender a vida.

Uma disciplina indisciplinada
Por isso, a filosofia incomoda, pois ela questiona o modo de ser das pessoas, das sociedades, do mundo. Discute as práticas política, científica, técnica, ética, econômica, cultural e artística. Não há área onde ela não se meta, não indague, não perturbe. E, nesse sentido, a filosofia pode ser perigosa ou subversiva, pois pode virar a ordem estabelecida de cabeça para baixo.

Quando surgiu entre os gregos, no século 6 a.C., a filosofia englobava tanto a indagação filosófica propriamente dita, quanto aquilo que hoje é chamado de conhecimento científico. O filósofo refletia e teorizava sobre todos os assuntos, procurando responder não só ao porquê das coisas, mas, também, ao como, ou seja, ao modo pelo qual elas acontecem ou "funcionam".

Euclides, Tales e Pitágoras, por exemplo, foram filósofos que também se dedicaram ao estudo da geometria. Aristóteles, por sua vez, investigou problemas físicos e astronômicos, na medida em que esses problemas também interessavam à cultura e à sociedade de sua época.

O saber científico
Só a partir do século 17, com o aperfeiçoamento do método científico - baseado na observação, na experimentação e matematização dos resultados -, a ciência tal qual a entendemos hoje começou a se constituir, como uma forma específica de abordagem do real que se destacava ou desprendia da filosofia propriamente dita.

Afastando-se da filosofia por se tornarem mais específicas, apareceram pouco a pouco as ciências particulares, que investigam determinados aspectos da realidade: à física interessam os movimentos dos corpos; à biologia, a natureza dos seres vivos; à química, as transformações das substâncias; à astronomia, os corpos celestes; à psicologia, os mecanismos do funcionamento da mente humana; à sociologia, a organização social, etc.

O conhecimento fragmenta-se entre as várias ciências, pois cada uma se ocupa somente de uma parte do real. Estudam os fenômenos que pertencem à sua área específica e pretendem mostrar como estes ocorrem e como se relacionam com outros fenômenos. A posse do conhecimento sobre os fenômenos naturais e humanos gera a possibilidade de prevê-los e controlá-los.

Integração e totalidade
Por outro lado, a filosofia trata dessa mesma realidade, só que - em vez de separá-la em conhecimentos particulares e estanques - considera-a no interior da totalidade de fenômenos, ou seja, procura enxergar a realidade a partir de uma visão de conjunto. Qualquer que seja o problema, a reflexão filosófica considera cada um de seus aspectos, relacionando-o ao contexto dentro do qual ele se insere e restabelecendo a integridade do universo humano.

Sob o ponto de vista filosófico, por exemplo, é impossível considerar os problemas econômicos do Brasil somente a partir de princípios de economia. É necessário relacioná-la com os interesses das diversas classes sociais, os interesses políticos, os interesses nacionais, etc.

Um país economicamente instável é um país política e socialmente instável. Já para a ciência econômica isso não vem ao caso. Para a economia, interessa somente verificar como a inflação ou a recessão funciona para poder controlá-la, independentemente dos reflexos que esse controle tenha para a sociedade.

Perguntas e mais perguntas
Por isso, sem desmerecer o conhecimento especializado das várias ciências, a reflexão filosófica é sempre - mais do que necessária - obrigatória. Cabe ao filósofo refletir sobre o que é ciência, o que é método científico, qual a sua validade e seus limites.

A ciência é realmente um conhecimento objetivo? O que é a objetividade e até que ponto um sujeito histórico - o cientista - pode ser objetivo, isto é, isento de interesses pessoais? Cabe ao filósofo, também, refletir sobre a condição humana atual: o que é o homem? O que é liberdade? O que é trabalho? Quais as relações entre homem e trabalho? É possível existir uma outra ordem social?

A própria escola é alvo de reflexão filosófica. A educação pressupõe uma visão do homem como um ser incompleto, que pode ser aprimorado, educado, ao contrário dos animais, que não precisam ser educados, pois orientam-se pelos instintos. Só os educamos, ou domesticamos, para acomodá-los às nossas necessidades humanas.

O caso dos homens é diferente, sem dúvida, mas, para que o ser humano é educado? Para o exercício da liberdade e da responsabilidade ou só para se inserir na ordem estabelecida? Em outras palavras, a educação ocorre para cada homem saber pensar por si próprio ou para aceitar as regras que outros pensaram para ele?

A filosofia quer encontrar o significado mais profundo dos fenômenos. Não basta saber como funcionam, mas o que significam na ordem geral do mundo humano. A filosofia emite juízos de valor ao julgar cada fato, cada ação em relação ao todo. A filosofia vai além daquilo que é, para propor como poderia ser. E, portanto, indispensável para a vida de todos nós, que desejamos ser seres humanos completos, cidadãos livres e responsáveis por nossas escolhas.

Características do pensamento filosófico
O trabalho do filósofo é refletir sobre a realidade, qualquer que seja ela, descobrindo seus significados mais profundos. Porém, como se faz isso?

Em primeiro lugar, é preciso estabelecer o que é reflexão. Refletir é pensar, considerar cuidadosamente o que já foi pensado. Como um espelho que reflete a nossa imagem, a reflexão do filósofo também deixa ver, revela, mostra, traduz os valores envolvidos nas coisas, nos acontecimentos e nas ações humanas.

Para chegar a isso, segundo o filósofo e educador Demerval Saviani, a reflexão filosófica deve possuir as seguintes características:

* Radicalidade - ou seja, chegar até a raiz dos acontecimentos, isto é, aos seus fundamentos; à sua origem, não só cronológica, mas no sentido de chegar aos valores originais que possibilitaram o fato. A reflexão filosófica, portanto, é uma reflexão em profundidade.
* Rigor - isto é, seguir um método adequado ao objeto em estudo, com todo o rigor, colocando em questão as respostas mais superficiais, comuns à sabedoria popular e a algumas generalizações científicas apressadas.
* Contextualidade - como já se disse antes, a filosofia não considera os problemas isoladamente, mas dentro de um conjunto de fatos, fatores e valores que estão relacionados entre si. A reflexão filosófica contextualiza os problemas tanto verticalmente, dentro do desenvolvimento histórico, quanto horizontalmente, relacionando-os a outros aspectos da situação da época.



Assim, embora os sistemas filosóficos possam chegar a conclusões diversas, dependendo das premissas de partida e da situação histórica dos próprios pensadores, o processo do filosofar será sempre marcado por essas características, resultando em uma reflexão rigorosa, radical e de conjunto.

Hugo Chávez acertou uma!


O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse nesta sexta-feira que as guerrilhas da Colômbia deveriam "reconsiderar" a estratégia de luta armada e que estes grupos se converteram em uma desculpa para a "intervenção" dos Estados Unidos na região.

As declarações foram feitas um dia depois de Chávez anunciar o rompimento das relações diplomáticas com a Colômbia, após Bogotá acusar a Venezuela de abrigar grupos guerrilheiros em seu território.

"Acredito que os movimentos armados na Colômbia deveriam reconsiderar sua estratégia armada (...) não há condições na Colômbia para que eles possam tomar o poder", afirmou Chávez na noite desta sexta-feira, durante um ato com sindicalistas latino-americanos, em Caracas.

"Pelo contrário, (os grupos armados) se converteram na principal desculpa para o império penetrar na Colômbia a fundo e, a partir de lá, agredir a Venezuela, agredir Equador, Nicarágua, agredir Cuba", acrescentou.

Anos 1960 Durante seu discurso, o presidente venezuelano ainda afirmou que a situação política atual não é como a dos anos 1960, quando diversos grupos armados atuavam no continente, e citou líderes latino-americanos que atuaram em movimentos de esquerda, inclusive a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.

"O mundo de hoje não é o mesmo mundo dos anos 1960", disse.

"Aí está Pepe Mujica (ex-guerrilheiro, presidente do Uruguai), está Daniel (Ortega, presidente da Nicarágua), está Evo (Morales, presidente da Bolívia), está Lula e estará Dilma (Rousseff), enfrentando as oligarquias e o imperialismo", afirmou Chávez.

Também durante seu discurso, Chávez voltou a afirmar que não desconsidera um conflito com a Colômbia e disse que "não ficará de braços cruzados" se o país invadisse seu território.

"Que Deus nos livre de uma guerra, mas nós estamos obrigados a considerar esse cenário", disse Chávez.

George W. Bush: O Pior Presidente Americano

Durante uns dois anos, aquele foi um amor cujo nome ninguém ousava pronunciar. Em 2008, os candidatos republicanos raramente mencionaram o presidente que ainda ocupava a Casa Branca. Após a eleição, o Partido Republicano se empenhou ao máximo em abafar todas as discussões a respeito de como nos metemos no apuro em que presentemente nos encontramos, insistindo que nós tínhamos que olhar para frente, e não para o passado. E muitos profissionais da mídia agiram dessa forma, como se fosse esquisito se os democratas sequer mencionassem a era Bush e o seu legado.

No entanto, a verdade é que o único problema que os republicanos tiveram com George W. Bush foi o seu baixo índice de popularidade. Eles sempre adoraram as políticas e o estilo de governo de Bush – e eles desejam o retorno de tudo isso. Nas últimas semanas, líderes do Partido Republicano defenderam um retorno completo da agenda de governo de Bush, incluindo isenções tributárias para os ricos e desregulamentação financeira. Eles chegaram até a ressuscitar o plano de Bush para cortar futuros benefícios do Social Security.

Mas, esses republicanos enfrentam um problema: como é que eles poderiam abraçar as políticas do presidente Bush, tendo em vista o histórico de governo dele? Afinal de contas, as duas iniciativas pelas quais Bush ficou mais conhecido foram as reduções de impostos e a invasão do Iraque. E ambas, aos olhos dos públicos, foram fracassos abjetos. As reduções de impostos nunca produziram a prometida prosperidade, mas, em conjunto com outras políticas – especialmente a guerra do Iraque, para a qual não havia verbas suficientes –, elas converteram um superávit orçamentário em um déficit persistente. Além disso, as armas de destruição em massa, cuja eliminação foi o motivo pelo qual nós invadimos o Iraque, acabaram se mostrando inexistentes e, em 2008, a maioria da população norte-americana acreditava não só que a invasão do Iraque foi um erro, mas também que o governo Bush enganou deliberadamente o povo, com o objetivo de lançar o país em uma guerra. Sendo assim, o que poderiam fazer os republicanos?

Vocês sabem qual é a resposta. Existe agora um esforço orquestrado em andamento para reabilitar a imagem de Bush em pelo menos três frentes: a economia, o déficit e a guerra.

Quanto à economia: na semana passada, Mitch McConnell, o líder da maioria no senado, declarou que “não existe qualquer evidência de que as reduções de impostos promovidas por Bush reduziram de fato a arrecadação. Ao contrário, elas aumentaram a arrecadação, devido ao efeito vibrante dessas reduções sobre a economia”. Portanto, agora a versão apresentada é que a economia da era Bush teve uma característica “vibrante”.

Eu creio que isso depende do significado atribuído à palavra “vibrante”. O histórico atual dos anos Bush consistiu de (i) dois anos e meio de queda do índice emprego, seguidos por (ii) quatro anos e meio de crescimento modesto dos empregos, em um ritmo significatimente menor do que a média de oito anos registrada durante o governo de Bill Clinton, seguidos, por sua vez, por (iii) um ano de catástrofe econômica. Em 2007, no auge do “boom Bush”, se é que se pode usar este termo, o rendimento médio dos domicílios norte-americanos, ajustado segundo a inflação, ainda era menor do que em 2000.

Mas os defensores de Bush esperam que nós não nos lembremos de tudo isso. E eles têm também uma teoria, que eu tenho escutado cada vez mais. Segundo essa teoria, o presidente Barack Obama, embora ainda não estivesse ocupando a presidência ou sequer tivesse sido eleito, foi o responsável pela crise de 2008. Vejam só, as pessoas estavam preocupadas com as futuras políticas de Obama antes mesmo de ele ter sido eleito, e isso teria feito com que a economia soçobrasse. Por favor. Falem sério.

Quanto ao déficit: os republicanos estão alegando agora que o governo Bush foi na verdade um exemplo de responsabilidade fiscal, e que Obama foi o culpado pelo déficit. “No último ano do governo Bush”, declarou McConnell recentemente, “o déficit como percentagem do produto interno bruto foi de 3,2%, bem dentro daquela faixa que a maioria dos economistas considera gerenciável. Um ano e meio depois, esse número chegou a quase 10%”.

Mas aqueles 3,2%, conforme se constatou, eram relativos ao ano fiscal de 2008 – que não foi o último ano do governo Bush, já que ele terminou em setembro de 2008. Em outras palavras, aquele ano fiscal acabou no momento exato em que a bancarrota do Lehman Brothers – sob a administração de Bush – estava provocando um colapso financeiro e econômico generalizado. Esse colapso fez com que o déficit disparasse: no primeiro trimestre de 2009 – quando havia apenas uma quantidade muito pequena de verbas de estímulo econômico fluindo na economia –, o empréstimo do governo federal já tinha chegado a quase 9% do produto interno bruto do país. Para alguns de nós, isso significa que a crise econômica que teve início durante o governo Bush é a responsável pela maior parte do atual déficit. Mas o Partido Republicano não admite sequer ouvir falar dessa explicação.

Finalmente, quanto à guerra: para a maioria dos norte-americanos, qualquer debate sobre a guerra do Iraque significa futucar um episódio velho e doloroso. Mas não é isso o que pensam aquelas pessoas que estão obcecadas por reformar a imagem de Bush. Karl Rove alega agora que o maior erro foi deixar que os democratas fizessem impunemente a “vergonhosa” alegação de que o governo Bush exagerou as justificativas para a invasão do Iraque. Começou a operação de ocultamento da história!

Mais uma vez, os republicanos não estão tentando resgatar a reputação de George W. Bush por motivos sentimentais. O que eles tentam é pavimentar o caminho para um retorno das políticas de Bush. E isso transmite uma mensagem para aqueles que esperam que da próxima que os republicanos estejam no poder, eles comportem-se de maneira diferente. Quem acreditar que eles aprenderam algo – digamos, sobre a prudência fiscal ou a importância das regulações efetivas – estará enganando a si próprio. É preciso entender a verdade: esses indivíduos estão viciados em Bush.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Brasil permanece um dos mais desiguais do mundo, apesar de progresso, diz ONU



Apesar dos progressos sociais registrados no início da década passada, o Brasil continua entre os países mais desiguais do mundo, segundo atesta um relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que será divulgado nesta sexta-feira.

O índice de Gini - medição do grau de desigualdade a partir da renda per capita - para o Brasil ficou em torno de 0,56 por volta de 2006 - quanto mais próximo de um, maior a desigualdade.

Isto apesar de o país ter elevado consideravelmente o seu índice de desenvolvimento humano - de 0,71 em 1990 para 0,81 em 2007 - e ter entrado no grupo dos países com alto índice neste quesito.

O cálculo do indicador de desigualdade varia de acordo com o autor e as fontes e a base de dados utilizados, mas em geral o Brasil só fica em melhor posição do que o Haiti e a Bolívia na América Latina - a região mais desigual do planeta, segundo o Pnud.

No mundo, a base de dados do Pnud mostra que o país é o décimo no ranking da desigualdade.

Mas os dados levam em conta apenas 126 dos 195 países membros da ONU, e em alguns casos, especialmente na África subsaariana, a comparação é prejudicada por uma defasagem de quase 20 anos de diferença.

Na seleção de países mencionada no relatório do Pnud, os piores indicadores pela medição de Gini são Bolívia, Camarões e Madagascar (0,6) e Haiti, África do Sul e Tailândia (0,59). O Equador aparece empatado com o Brasil com um indicador de 0,56.


Colômbia, Jamaica, Paraguai e Honduras se alternam na mesma faixa do Brasil segundo as diferentes medições.
Desigualdade e mobilidade

O relatório foca no problema da desigualdade na América Latina, o continente mais desigual do mundo, segundo o Pnud. Dos 15 países onde a diferença entre ricos e pobres é maior, dez são latino-americanos.

Em média, os índices Gini para a região são 18% mais altos que os da África Subsaariana, 36% mais altos que os dos países do leste asiático e 65% mais altos que os dos países ricos.

O documento traça uma relação entre a desigualdade e baixa mobilidade social, caracterizada pelo círculo de aprisionamento social definido pela situação familiar de cada indivíduo.

No Brasil e no Peru, por exemplo, o nível de renda dos pais influencia a faixa de renda dos filhos em 58% e 60%, respectivamente.

No Chile esse nível de pré-determinação é mais baixo, 52% - semelhante ao da Inglaterra (50%).

Já nos países nórdicos, assim como no Canadá, a influência da situação familiar sobre os indivíduos é de 19%.

Alemanha, França e Estados Unidos (32%, 41% e 47%, respectivamente) se incluem a meio do caminho.

No campo educacional, os níveis de educação dos pais influenciam o dos filhos em 55% no Brasil e em 53% na Argentina. No Paraguai essa correlação é de 37%, com Uruguai e Panamá registrando 41%.

A influência da educação dos pais no sucesso educacional dos filhos é pelo menos duas vezes maior na América Latina que nos EUA, onde a correlação é 21%.

"Estudos realizados em países com altos níveis de renda mostram que a mobilidade educacional e o acesso à educação superior foram os elementos mais importantes na determinação da mobilidade socioeconômica entre gerações", afirma o relatório.

Para o Pnud, a saída para resolver o problema da desigualdade na América Latina passa por melhorar o acesso das populações aos serviços básicos - inclusive o acesso à educação superior de qualidade.

O relatório diz que programas sociais como o Bolsa Família, Bolsa Escola e iniciativas semelhantes na Colômbia, Equador, Honduras, México e Nicarágua representaram "um importante esforço para melhorar a incidência do gasto social" na América Latina, sem que isso tenha significado uma deterioração fiscal das contas públicas.

"No que diz respeito à distribuição (de renda), as políticas orientadas para o combate à pobreza e à proteção da população vulnerável promoveram, na prática, uma incidência mais progressiva do gasto social, que por sua vez resultou em uma melhor distribuição da renda."

O Carro que todo popular gostaria de ser...


quarta-feira, 21 de julho de 2010

BC sobe juros para 10,75%; taxa real é a maior do mundo

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Quem é rico vai ficar mais rico (vai ganhar mais dinheiro com aplicações, imóveis, estoque de mercadorias) e quem é pobre vai ficar mais pobre, devendo mais. A quem você acha que favorece isso?


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central voltou a pisar no freio do crescimento econômico brasileiro nesta quarta-feira (21): ao final da reunião de dois dias, a autoridade monetária anunciou a terceira alta consecutiva da taxa básica de juros da economia, a Selic, de 10,25% para 10,75% ao ano. A decisão, segundo o BC, foi tomada por unimidade entre os membros do colegiado.

Os covardes do Banco Central e da Política Econômica ao invés de colocar o país para crescer como faz a CHINA, ÍNDIA e outroas países, prefere prear a economia para ELES ganharem (ROUBAREM) mais.

Volto a dizer tudo nesse país chamado BRASIL é CARO de mais. E vai continuar assim pelos próximos 10 ou 20 anos. Quem manda e tá mamando no poder não vai largar as tetas tão cedo.

Vota Neles! Ajude o Brasil a continuar do jeito que está!

O Brasil Não Me Assusta

Fatos recentes deveriam deixar estarrecidos qualquer outro povo do planeta Terra. Porém aqui no Brasil as coisas fluem numa dimensão extraterreste, única, singular ao resto do mundo. Coisas boas e infelizmente coisas más, na sua maioria.

O Caso Bruno, goleiro do Flamengo com desdobramentos cinematográficos pela mídia é mais um caso destes.

Culpado ou inocente? O Michael Jackson brasileiro as avessas. Um Circo composto por delegados, promotores e a mídia.

É lamentável que uma autoridade pública aplique a sentença antes da conclusão do caso. Mais lamentável ainda é dizer em cadeia nacional que no Brasil a justiça é oposta a do resto do mundo.

QUE JUSTIÇA?

Tem mais...

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Companhia aérea vai testar lugares para passageiros viajarem de pé


Uma conhecida companhia aérea europeia, especializada em voos baratos, disse ter planos de oferecer lugares para passageiros viajarem em pé em seus aviões, com passagens que custariam 4 libras (cerca de R$ 10).

A irlandesa Ryanair, que recentemente gerou polêmica ao anunciar que pretendia cobrar 1 libra (cerca de R$ 2,70) pelo uso dos banheiros a bordo dos aviões, afirmou que pretende oferecer as passagens para viagens em pé justamente com os recursos arrecadados na utilização dos sanitários.

O plano é remover as últimas dez fileiras de assentos dos 250 aviões da companhia e substitui-los por 15 fileiras de assentos verticais. Dois banheiros da parte de trás também poderiam ser removidos.

De acordo com o presidente-executivo da Ryanair, Michael O'Leary, testes para avaliar a segurança dos assentos verticais serão realizados no ano que vem.

As mudanças ajudariam a incluir entre 40 e 50 passageiros a mais em cada voo.

Os passageiros continuariam usando cintos de segurança, que passariam por cima do ombro, assim como os utilizados atualmente pela tripulação durante os voos.
Segurança

O projeto foi detalhado em um programa de TV na Grã-Bretanha e recebeu críticas da Autoridade de Aviação Civil do país, que questionou a segurança dos assentos.

A Agência de Segurança de Aviação Europeia (Easa, na sigla em inglês) também reagiu negativamente à ideia, dizendo que suas regras teriam de ser reescritas para que fossem permitidos assentos verticais nos voos da Ryanair.