domingo, 31 de março de 2013

Todo Mundo Odeia Marco Feliciano



O nome de Marco Feliciano está na boca do povo, principalmente depois que ele foi eleito presidente Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Grande parte da população não gostou da escolha da Câmara dos Deputados, por isso vários protestos estão acontecendo no Brasil e até no exterior.

Luciano Huck


Indignado com a escolha de Marco Feliciano, Luciano Huck comentou: “Se o conclave papal seguir a lógica do Congresso Brasileiro para eleger seus presidentes de comissões, é capaz do (Mahmoud) Ahmadinejad (presidente do Irã) virar Papa”.
601949 Famosos contra Marco Feliciano 2 Famosos contra Marco FelicianoGaby Amarantos. (Foto:Divulgação)

Gaby Amarantos

 
A cantora se mostrou inconformada com as declarações de Marco Feliciano: “Andei lendo algumas declarações do pastor Feliciano e custo acreditar que existem pessoas que pensem assim, ele diz que ser negro é azar, só um exemplo (…)”.
601949 Famosos contra Marco Feliciano 3 Famosos contra Marco FelicianoXuxa. (Foto:Divulgação)
Xuxa

Xuxa usou o Facebook para assumir uma posição contra Feliciano. Ela comentou: “Esta pessoa (Marco Feliciano) não pode ser presidente da Comissão de Direitos Humanos. Ele não pode ter este espaço para usar, pisar e denegrir o ser humano”. Por causa deste comentário, o pastor chegou a querer processar a apresentadora.
601949 Famosos contra Marco Feliciano 4 Famosos contra Marco FelicianoNarcisa Tamborindeguy. (Foto:Divulgação)
Narcisa Tamborindeguy


 
A socialite postou uma foto no Facebook segurando uma placa com a frase “Xô Feliciano!!!”.
601949 Famosos contra Marco Feliciano 5 Famosos contra Marco FelicianoCaetano Veloso. (Foto:Divulgação)
Caetano Veloso

O músico se revelou inconformado pelo fato da Comissão de Direitos Humanos ser presidida por um homem que não respeita as diferenças.


Tico Santa Cruz
O vocalista do Detonautas comentou: “Pastor @marcofeliciano a democracia vai tirá-lo deste cargo! Lembre-se disso! Nós vamos tirá-lo daí! O senhor não representa NEM OS EVANGÉLICOS”.

Marco Feliciano: Usando o Fanatismo Religioso para barganhar





Nem Silas Malafia nem Jair Bolsonaro, quem está desencadeando uma onde de Fanatismo Religioso no Brasil é o deputado-pastor Marco Feliciano que assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos e de Minorias.

 O impasse sobre Feliciano é o 1º embate relevante em que os evangélicos se põem como um bloco orgânico

O impasse decorrente da presença do deputado-pastor Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos e de Minorias não é um caso político qualquer. Tanto expõe uma situação atual até aqui mal observada, como indica uma situação futura bastante problemática no Congresso, em particular na Câmara.

O caso em torno do pastor Marco Feliciano agrava-se mais, com sua decisão de afrontar os opositores e entregar a relatoria de projetos, na Comissão, a evangélicos notoriamente contrários a tais propostas, referentes a assuntos como aborto e sexo profissional.

Mas o comando da Câmara e a maioria dos líderes partidários estão acovardados, diante da dupla ameaça de reação do grupo de deputados-pastores à saída forçada de Marco Feliciano. Agora, tumultuariam a Câmara com ações deles próprios e com grandes mobilizações externas; depois, seriam campanhas acusatórias, nas eleições, aos autores de "perseguição religiosa" no Congresso.

Marco Feliciano está convidado para uma reunião, na terça-feira, com líderes das bancadas partidárias que tentariam demovê-lo da permanência como presidente daquela Comissão. Os sinais, até o final de semana, foram de provável ausência do convidado. E, a comparecer, seria para reafirmar a recusa à renúncia. É a posição transmitida por seus principais aliados entre os evangelistas da Câmara.

A reunião cordial foi adotada pelos líderes, ao fim de mais de duas horas de discussão, como alternativa à alegada falta de recurso do Regimento para a substituição compulsória de Marco Feliciano. A alegação é discutível, a começar de que a necessária atividade da Comissão está inviabilizada e, também para casos assim, a Câmara dispõe de Comissão de Ética e de Corregedoria. A alegação da falta de instrumentos resulta mais do temor de enfrentar o problema.

O impasse em torno do pastor-deputado Marco Feliciano, com suas manifestações racistas e anti-homossexuais, é o primeiro embate relevante em que os evangélicos se põem como um nov

o bloco orgânico, ideologicamente bem definido e poderoso. Este novo evangelista e o bloco ruralista não precisam estar de acordo em tudo para comprovar o adiantamento da direita, como bancada no Congresso, sobre os que se dizem "a esquerda".

A perspectiva dessa situação delineia-se neste fato incontestável: nenhum segmento político está em mais condições de crescer, nas eleições do ano próximo para o Congresso, do que os evangélicos. A contribuição que podem levar só é promissora para eles e seu projeto de poder político.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Senadora Ana Amélia entra na briga pelos preços altos dos carros brasileiros


Antes tarde do que nunca. Parece que alguém em Brasília acordou para os altos preços e da defasagem dos carros vendidos no Brasil.

A Senadora Ana Amélia propôs uma Audiência Pública para debater o alto preço dos carros mas advinhem quem faltou: A ANFAVEA: Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. Os cambadas do Cartel da ANFAVEA não foram porque nao teriam justificativas para explicar porque os carros são tao caros no Brasil.



Audiência no Senado aponta caminhos para reduzir preço dos carros vendidos no Brasil

Representantes da Anfavea não compareceram ao debate proposto pela senadora Ana Amélia

 
 Para a senadora Ana Amélia (PP-RS), é possível reduzir os preços dos veículos para os consumidores reduzindo a margem de lucro das montadoras e alterando a chamada Lei Ferrari. A conclusão foi apresentada no plenário do Senado, nesta quarta-feira (5), quando a progressista gaúcha comentou a audiência pública realizada pela manhã para esclarecer as razões para os altos preços dos automóveis no Brasil.

- Quando cheguei na audiência, imaginei que o imposto incidente sobre os veículos seria o principal vilão, mas não é só isso. Queremos um país mais justo, consequentemente, com preços adequados em todos os bens, inclusive nos veículos. Podemos avançar muito nessa área - enfatizou a senadora.

Proponente da audiência, a senadora lamentou a ausência de um representante das montadoras. Ela lembrou que a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), convidada para a audiência, é protagonista do debate. Durante a audiência, Ana Amélia destacou a diferença de preços entre os veículos vendidos no Brasil e em outros países. A maioria dos participantes do debate concordou com a crítica da senadora à situação atual do mercado brasileiro.

O jornalista Joel Silveira Leite, da Agência Autoinforme, apresentou dados da própria agência segundo os quais o preço médio do carro no Brasil subiu 39% nos últimos 10 anos.

- Nada justifica o preço do carro brasileiro em relação ao resto do mundo - disse.

O aumento, de acordo com o representante do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), Luiz Carlos Mandelli, não pode ser atribuído aos componentes. Ele explicou que desde 2007 as montadoras passaram a importar autopeças do mercado asiático, com resultados nefastos para a indústria nacional.

- Até 2007, o Brasil exportava autopeças. De 2008 pra cá, saímos do balanço positivo. Este ano, estamos negativos em US$ 6 bi e perdemos 14 mil empregos - disse Mandelli.


Mudanças

Para alterar esse cenário, Luiz Carlos Mandelli cobrou do governo uma política de nacionalização de peças no âmbito do Inovar-Auto, programa de incentivo ao setor automotivo para o período 2013-2017.

O Inovar-Auto foi objeto da exposição da representante da Secretaria do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Margarete Mandini, durante a audiência pública. Segundo ela, o programa pretende conferir aos carros fabricados no país mais competitividade, tecnologia e segurança, além de maior eficiência energética.

- A adesão das empresas é voluntária. Todas as empresas que quiserem produzir veículos no país podem se habilitar - disse.

Atualmente, de acordo com Margarete, o Brasil é o 7º maior fabricante mundial de automóveis. Com a ampliação da capacidade produtiva instalada, ou seja, mais fabricantes instalados e concorrendo, a expectativa é a queda nos preços ao consumidor.

Lei Ferrari

O brasileiro em busca de um carro novo está “comprando mal” em relação ao resto do mundo, ressaltou o senador Lobão Filho. Um exemplo apresentado por mais de um dos convidados para o debate é o modelo Corolla, da Toyota. O veículo é vendido nos Estados Unidos por US$ 16,2 mil; na Argentina, sai por US$ 21,6 mil. Já no mercado brasileiro, o Toyota Corolla custa US$ 28,6 mil.

Para explicar parte da discrepância, Luiz Carlos Mandelli, do Sindipeças, afirmou que, enquanto a carga tributária no Brasil é muito mais elevada que a dos Estados Unidos – 36% aqui contra cerca de 9% lá –, os custos de produção norte-americanos chegam a 88% do preço do carro  – no Brasil, ficam em torno de 58%. A margem de lucro das montadoras aqui, porém, atinge 10%, enquanto nos nos Estados Unidos não passa de 3%.

Já para Antônio Carlos Fonseca, subprocurador da 3ª Câmara do Ministério Público Federal (Consumidor e Ordem Econômica), a explicação tem relação com o marco regulatório do setor. Ele sugeriu a imediata revogação da chamada Lei Ferrari (Lei 6.729/1979), que, a seu ver, "amarra a competição, levando ao aumento dos preços".

A Lei Ferrari determinou que a distribuição de veículos automotores passasse a ser feita por meio de concessão comercial entre produtores e distribuidores. A concessão inclui, por exemplo, a prestação de assistência técnica aos produtos, sendo vedada a comercialização de veículos automotores novos fabricados ou fornecidos por outro produtor.

Para Fonseca, a lei de 1979 veio para tornar mais dinâmico o setor, mas acabou criando uma quantidade excessiva de regras de comercialização.

- A capacidade produtiva não tem aumentado na proporção da demanda. A lei é ruim para a liberdade de mercado - disse.

A senadora Ana Amélia concordou com a avaliação do representante do Ministério Público. Ela lembrou que é autora de um projeto (PLS 402/2012) com sugestões de alterações na Lei Ferrari, para promover a concorrência de preços e condições de atendimento pós-venda.

- Penso que o primeiro passo seja a mudança parcial - disse.

Andrey Goldner Baptista, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Ministério da Fazenda, ressaltou que, apesar das críticas à política de preços das montadoras, não há indícios de ações anticompetitivas no mercado.

quinta-feira, 7 de março de 2013

ANATEL - Uma Agência estúpida a serviço de poucos brasileiros

 A ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foi criada pela Lei 9.472, de 16 de julho de 1997, é uma agência estúpida a serviço de poucos brasileiros. De vez em quando ela aparece na mídia com algum idéia revolucionária mas que na prática não dá em nada e nem ajuda o povo brasileiro.

Pagamos umas das tarifas de telecomunicações mais caras do planeta. Somos uma população grande de quase 200 milhões de habitantes, a 6ª. economia do mundo e nada baixa de preço nesse maldito país.

Pra que a porra de uma agência reguladora de Sá faz merda? Pra que?


A última dela agora é que os celulares Xing ling serão desativados. As operadoras não cortarão o sinal assim que o IMEI do aparelho não bater com os homologados com a ANATEL.

Se você comprar um aparelho no Brasil ou no exterior e ele ao for “homolgado” pela ANATEL ele não irá falar? Pode isso Arnaldo? Pode uma agência interferir na concorrência de mercado? Pode uma agência reguladora mandar na vida do cidadão?

Pros quintos dos infernos com esse maldito Brasil. Só tem pilantra e ladrão querendo dizer o que podemos ou não fazer.

A Agência Nacional de Telecomunicações confirmou a existência de um despacho determinando que as operadoras tomem uma atitude para bloquear os celulares não-homologados, os famosos "xing-lings".

Até janeiro de 2014, as empresas de telefonia precisam apresentar soluções para acabar com o acesso dos celulares não-homologados às suas redes. "[O ofício] é decorrente de diversos procedimentos administrativos para saber se as operadoras conseguiriam controlar isso", informou a Anatel.
 

Anteriormente, o órgão já havia explicado à reportagem que o aparelho precisa de certificação porque ela serve como garantia de que tudo funciona conforme as necessidades locais (saiba mais). Consumidores, fabricantes e vendedores podem até ser punidos por causa dos xing-lings.

O Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações prevê multas com valores entre R$ 100 e R$ 3 milhões, dependendo da natureza e gravidade da infração, dos danos causados por ela, da situação econômica do infrator e do tipo de vantagem que ele tirou, além de reincidências e circunstâncias agravantes.

Só que essas penalidades constam numa Resolução de 30 de novembro de 2000, e as operadoras sempre tiveram esse conhecimento. Além disso, o texto que regulamenta o serviço móvel pessoal (SMP) é de 2007 e já previa que as operadoras podem interromper o serviço, se o usuário sair da linha.

Isso pode acontecer, por exemplo, "se o usuário apresentar para ativação modelo de estação móvel [celular] não certificado ou de certificação não aceita pela Anatel" - conforme determina o Inciso III do Artigo 30.

Ou seja, o que a Anatel quer agora é que a recomendação se torne uma obrigação. Se antes as operadoras escolhiam se cortavam ou não a linha atribuída a um aparelho irregular, agora terão de fazer isso.

domingo, 3 de março de 2013

Ovo de Páscoa brasileiro custa até 40% menos nos EUA

Os mesmos ovos de Páscoa vendidos no Brasil são encontrados nos Estados Unidos com preços até 40% mais baratos. A explicação está nos impostos cobrados pelo governo brasileiro, que não incidem nos produtos fabricados aqui para vendas no exterior.

A carga tributária cobrada sobre um ovo de Páscoa produzido para o mercado interno chega a representar 30% do valor final do produto, explicam especialistas. Assim, alguns artigos brasileiros ficam mais baratos no exterior do que aqui, no país de origem.

Um exemplo é o ovo com côco de uma famosa marca de chocolates brasileira. No Brasil, o produto custa, em média, R$ 32. Já nos EUA, o mesmo ovo sai por R$ 19 – valor convertido para a cotação cambial atual.


Com o ovo de chocolate branco é a mesma coisa: nas redes varejistas brasileiras custa R$ 39. Mesmo depois de viajar aos EUA, o produto ficou mais barato: o equivalente a R$ 27.

Os impostos que deixam o ovo mais caro no Brasil não incidem sobre a exportação, ou seja, os produtos brasileiros chegam aos EUA e Europa sem esses impostos.

No destino, eles sofrem a tributação dos impostos locais, que são muito menores do que os brasileiros. Nos EUA, o equivalente ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) é de 5% a 6%, muito menor do que o brasileiro, de 18%.

Economize na Páscoa: Compre bombons ou barras de chocolate no lugar dos ovos


O consumidor brasileiro vai gastar mais na Páscoa deste ano. Segundo uma pesquisa da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), a alta dos preços foi maior do que 2012. Os famosos ovos de chocolate, por exemplo, subiram de 5,9% em 2012 para 7,6% neste ano.

Para evitar que os gastos prejudiquem seu bolso “fuja dos ovos de Páscoa”, aconselha o educador financeiro Álvaro Modernell, que acredita que a melhor opção para economizar é usar a criatividade e optar por outros doces.


“Invista nas barras de chocolate ou bombons, pois o preço sempre é mais em conta e vale mais a pena”, indicou o especialista que disse já ter feito esta experiência com um ótimo resultado: comprou seis vezes mais pelo mesmo valor de um ovo.

Se a ideia for dar o chocolate para uma criança, use a criatividade. “Compre papéis coloridos, cetim, celofane e uma caixa enfeitada. Coloque bastante chocolate de diversos formatos e monte o próprio ‘ovo’. O volume será maior e o gasto menor”.

Para completar a brincadeira, Modernell dá outra dica: “se quiser, faça pegadinhas de coelho até o local onde o presente foi escondido e faça a criança ir atrás”.

 
Para quem prefere os ovos, um fator importante é ser flexível na hora de comprar o doce, já que a variedade é muito grande. “A chance de achar outro produto mais em conta é maior se você não tiver nenhuma opção de marca em mente. Quanto maior a flexibilidade, melhor será a compra”, explica o especialista.

Bacalhau
Outra tradição na Páscoa é o bacalhau, que ao contrário dos ovos tem uma longa durabilidade e pode ser comprado em outras épocas do ano.

Segundo o especialista, quanto mais pesquisar o preço do peixe, melhor será para o bolso do consumidor. “Se achar um valor bom, compre na hora e guarde até o dia”, indica. “Converse com as amigas e descubra locais que vendem o bacalhau com um bom preço”.

A dica de Modernell é que o consumidor compre as lascas do bacalhau e não o lombo inteiro. “O preço sai mais em conta, quase pela metade, e não faz diferença na hora de comer”, completa o especialista.