domingo, 24 de fevereiro de 2013

190 da PMMG é uma piada: Só para poucos





O Brasil é um País pra poucos. 

E o 102 da Polícia Militar de Minas Gerais também. Se você mora na zona sul perto do Governador Antonio Anastasia a viatura da polícia chegará em poucos minutos. Agora se você mora na zona leste, oeste, Pampulha ou periferia pode acontecer dela nem vir como relato abaixo:
Por volta das 22 horas do sábado (16/02/13) deu início a uma festa cerca de 2 ruas abaixo da que eu estava com barulho de trio elétrico. Tão alto que os bairros Havaí, Marajó e Betânia estavam escutando.
Nós a população pagadora de impostos, caros impostos, fomos obrigado a ouvir todo o tipo de música, inclusive aquelas de duplo sentido tipo: senta, senta, levanta e senta ou ainda aquela que a mamãe passou açúcar em mim ou ainda aquela que nem me atrevo a escrever aqui.

Liguei para o 190 da Polícia Militar por voltas das 2 horas relatando do barulho alto de do horário. Fiquei muito surpreso da atendente não saber de onde eu estava falando. Ora, quando a gente liga para uma pizzaria eles já sabem de onde estamos falando. Mas a Polícia Militar de Minas Gerais Não. Espantoso da PMMG que investe tanto em tecnologia, geoprocessamento etc, etc não ter uma BINA e nem ter um mapa de Belo Horizonte. A atendente respondeu como justificativa e desculpa que o 190 atende a toda a Região Metropolitana. Será que eles não têm o Google Maps? Ou Google Street View?

 

Lamentável como os órgãos de segurança pública no Estado de Minas Gerais e em todo o Brasil são equipados e preparados para atender a população. Isso explica tragédias como a da Boate Kiss em Santa Maria no RS. Tem por tem de ter. Agora funcionar direito ai já são outros quinhentos.

Existem 3 unidades ou batalhões próximos ao local do tumulto. Mas parece que a atendente do 190 não tem acesso a essa informação.
 
Depois dessa ladainha toda a atendente não informou em quanto tempo a solicitação seria atendida. Aff. Sem comentários.  Quando a gente compra um produto pagamos um monte de imposto que vai para o estado. Quando você importa algo, paga 60% pro Governo Federal e 40% pro Governo de Minas. E o que o Governo de Minas faz com tanto dinheiro? Esses valores não deveriam vir na forma de serviços decentes? O Governador Antonio Anastasia deveria deixar o ursinho de pelúcia dele e cuidar do Estado.

Depois disso ainda acionamos o 190 umas 6 (seis) vezes e sempre tendo que repetir tudo. E com certeza os outros vizinhos também acionaram o 190 pois o barulho era de Trio Elétrico.

No ultimo contato com o 190 já pelas 4:30 da manhã de domingo, ainda sem sermos atendidos, disse a atendente após responder as mesmas perguntas, que não adiantaria virem mais, pois o dia já estava amanhecendo e já iríamos levantar.

Lá pelas 5 horas o barulho parou. Como não ouvimos som de viaturas, parou porque a festa tinha terminado.  Lá se foi o fim de semana, o sono sagrado e ficou a indignação do descaso do 190 e da Polícia Militar de Minas Gerais.

Como sentir orgulho da polícia se quando a gente precisa não somos atendidos? Se o que lemos e ouvimos na mídia são na sua maioria notícias negativas que quem deveria nos proteger? Junto com o Bônus vem o Ônus. Grandes poderes, Grandes responsabilidades. Que decepção. Mas já estamos acostumados. 

Isto é Brasil.

O artigo 65 da Lei de Contravenções Penais objetiva proteger o tranqüilidade pessoal:

“Molestar alguém ou perturba-lhe a tranquilidade, por acinte ou por motivo reprovável:

Pena – prisão simples, de 15 (quinze) dias a 2 (dois) meses, ou multa”.

O artigo 42 estabelece que

Perturbar alguém, o trabalho ou o sossego alheios:

I – com gritaria ou algazarra;

II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais;

III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;

IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem guarda:

Pena – prisão simples, de 15 (quinze) dias a 3 (três) meses, ou multa.

Mas nada disso adianta pois ficamos a míngua da proteção do Estado. Temos apenas deveres. Já os nossos direitos são negados, omitidos, rasgados e ainda ameaçados se desejamos exigi-los.

Engraçado como o tratamento ao cidadão no Brasil é segregado. Se você aparenta ter posses, mora numa área nobre é trado como “Doutor” ao passo que se você mora num bairro de classe média ou periferia nem de “Senhor” somos chamados.

Qual o motivo dessa discriminação? Cadê a democracia? Cadê o todos são iguais perante a Lei?



Pra que pagamos tanto imposto se na hora de receber o serviço não é na mesma proporção. Ninguém é obrigado a ser policial não.  Se entraram e estão na polícia é porque quiseram ou tinham vocação para isso. O que não pode é ficar fazendo corpo mole ou polícia para inglês ver. Porque na hora que o cidadão precisa não é atendido. Se a Lei não está há disposição para proteger o cidadão quem estará?

Se não estão satisfeitos pedem exoneração. Vão trabalhar na iniciativa privada com chefes, exigência e concorrência. Uma vergonha. Só temos notícias ruins. E cada dia fica pior. 

Você abre um jornal do Chile, Canadá, Alemanha ou Finlândia e são raras ou inexistentes as notícias de violências, roubos, explosão de caixas eletrônicos, seqüestros, policiais envolvidos com bandidos, corrupção na polícia, policiais fazendo escolta de foragidos. Isso é uma vergonha, um descalabro e ninguém faz nada. Nem a porra do prefeito, nem a porra do governador e nem a porra da presidente.

O cara só quer saber de férias, licença, qüinqüênio, férias prêmio, adicional disso, adicional daquilo e depois aposentar cedo com um salário muito superior ao da maioria da população que paga mas não tem tem a contrapartida. É revoltante morar numa merda de país que sempre será assim porque a gente não ver sinais de mudança. Uma imundice, uma desgraça de país.

Tenho nojo de ter nascido no Brasil e mais ainda de morar aqui. Porque não me conformo do jeito que as coisas são aqui. Do que temos. De como o povo é tratado. Se como se aproveitam do povo. 


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Papa renuncia: idade avançada


Papa Bento 16 anunciou nesta segunda-feira (11) a renúncia ao pontificado, segundo  o Vaticano. Ele deve deixar o posto em 28 de fevereiro.

Em comunicado, feito em latim durante uma assembleia de cardeais na qual se discutia um processo de canonização, Bento 16 disse que deixará o cargo devido à idade avançada, por "não ter mais forças" para exercer a função.

O pontífice, que completará 86 anos em abril, afirmou que "no mundo de hoje (...), é necessário o vigor tanto do corpo como do espírito, vigor que, nos últimos meses, diminuiu em mim de tal forma que eis de reconhecer minha incapacidade para exercer bem o ministério que me foi encomendado". "Por esta razão, e consciente da seriedade deste ato, em completa liberdade, eu declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro", acrescentou o papa.

 
O cardeal alemão Joseph Ratzinger foi eleito papa em 19 de abril de 2005, em substituição a João Paulo 2º, que havia morrido em 2 de abril de 2005.

 Ratzinger nasceu em 16 de abril de 1927 em Marktl, Alemanha, e entrou para o seminário aos 12 anos. Na adolescência, estudou grego e latim, e mais tarde se doutorou em teologia pela Universidade de Munique.

É conhecido como grande estudioso e possui sólida carreira acadêmica. Na Igreja, ocupou o posto de prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, responsável por difundir e defender a doutrina católica.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Surface Pro: o tablet perfeito

9 de fevereiro de 2013
 Houston temos uma solução aqui

Surface Pro o novo tablet da Microdoft, que começa a ser vendido neste sábado (9) nos Estados Unidos, parece ter mais elementos a seu favor do que qualquer hardware da Microsoft desde o Xbox. Nos EUA, o modelo com 64 GB custa US$ 900 (cerca de R$ 1.800) e o de 128 GB custa US$ 1.000 (cerca de R$ 2.000).
O poder é seu

O Surface Pro parece um tablet. Ele pode funcionar como um tablet. Você pode segurá-lo em uma mão e desenhar nele com a outra. Ele vem até mesmo com uma caneta de plástico que funciona maravilhosamente.

Mas, dentro, o Pro é um PC com Windows completo, com o mesmo chip Intel que move muitos notebooks de ponta e até mesmo duas ventoinhas para mantê-lo refrigerado (elas são silenciosas). Como resultado, o Pro pode rodar qualquer um dos 4 milhões de programas para Windows, como iTunes, Photoshop, Quicken e, é claro, Word, Excel e PowerPoint.
Bonito e eficiente

 
O Surface Pro é lindo. Ele é envolto em metal preto fosco, chanfrado nas bordas como um helicóptero Stealth. Seus conectores sugerem imediatamente suas capacidades pós-iPad, como um slot para cartão de memória para expansão do armazenamento. A tela é brilhante e bonita, com resolução de alta definição 1080p – mas, quando você conecta seu tablet a uma TV ou monitor desktop, ele pode enviar uma imagem ainda maior e mais nítida (2.550 x 1.440).
 
Há uma entrada USB 3.0 no tablet, e uma segunda engenhosamente inserida no cabo de força, de modo que você pode carregar seu celular enquanto trabalha. Ou você pode conectar qualquer coisa que você conectaria a um PC: drives externos, pendrives, teclado, mouse, alto-falantes, câmeras e assim por diante.

Completo pra você

 
Como que para deixar isso bem claro, a Microsoft deu ao Surface Pro dois extras incomuns que completam a transformação de tablet em PC em dois segundos.

Primeiro, o tablet tem um suporte. É uma aba fina de metal que desaparece completamente quando está fechada, mas segura o tablet em um ângulo agradável quando você está trabalhando ou assistindo a um filme.

Segundo, você pode comprar a já famosa capa teclado da Microsoft. Há dois modelos, na verdade. Um é aproximadamente da espessura de um papelão de camisa. Você pode digitar nele – lentamente –, mas você está digitando em desenhos de teclas, não em teclas de fato. Ela se chama Touch Cover (US$ 100 nos EUA, ou cerca de R$ 200, com a compra do Surface).

 
O outro teclado, o Type Cover (US$ 130 nos EUA; cerca de R$ 260), é mais espesso, com 6 milímetros. Ele tem teclas reais e um trackpad. Você pode realmente digitar nele.

Ambos os teclados se ligam ao tablet com um poderoso clique magnético. Para uso do portátil, você pode virar ambos os teclados até as costas do tablet: ele se desativa sozinho, de modo que você não digitará nada por acidente.

E se você quiser ir realmente a fundo na ideia do PC instantâneo, você também pode adquirir o mouse Touch Wedge, que combina. Ele é uma minúscula superfície de toque sem fio de US$ 40 (nos EUA; cerca de R$ 80), não muito maior do que a bateria AA que o alimenta, com botões rápidos e uma superfície de toque no topo para rolagem.

Especificações em inglês:
 

64GB specs

  • Tablet
  • Slate
  • 10.6 inches
  • 1920 x 1080
  • Windows (8)
  • Core i5
  • 4 GB
  • 6.81 x 10.81 x 0.53 in
  • 2 lb
  • February 9, 2013

General

  • Tablet
  • Slate
  • Windows (8)

Display

  • 10.6 inches
  • 1920 x 1080
  • 16:9
  • LCD (Active, Color, Backlit, LED)
  • Capacitive [finger], EM digitizer [stylus]
  • Glossy

Processor

  • Intel
  • Core i5

Networking

  • 802.11 b, g, n (2.4 GHz)
  • WEP, WPA, WPA2

Video

  • Integrated
  • Intel
  • HD Graphics 4000
  • DisplayPort (Mini connector)

Other features

  • Yes
  • Yes

Memory and storage (basic)

  • 4 GB
  • 64 GB (total)

Connections

  • 3.0 (1 port(s))
  • 4.0
  • HID [peripherals]

Audio

  • 3.5mm
  • Stereo
  • Yes
  • Stereo

Memory card reader

  • Yes
  • SD (SDXC)

Size & weight

  • 6.81 inches (h)
    10.81 inches (w)
    0.53 inches (d)
  • 2 pounds

Pricing & availability

  • Pre-release
  • February 9, 2013
  • June 18, 2012
  • $899 USD

Colors

  • MPN: 9SR-00001
    UPC: 885370525564

General info

128GB specs

  • Tablet
  • Slate
  • 10.6 inches
  • 1920 x 1080
  • Windows (8)
  • Core i5
  • 4 GB
  • 6.81 x 10.81 x 0.53 in
  • 2 lb
  • February 9, 2013

General

  • Tablet
  • Slate
  • Windows (8)

Display

  • 10.6 inches
  • 1920 x 1080
  • 16:9
  • LCD (Active, Color, Backlit, LED)
  • Capacitive [finger], EM digitizer [stylus]
  • Glossy

Processor

  • Intel
  • Core i5

Networking

  • 802.11 b, g, n (2.4 GHz)
  • WEP, WPA, WPA2

Video

  • Integrated
  • Intel
  • HD Graphics 4000
  • DisplayPort (Mini connector)

Other features

  • Yes
  • Yes

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Para evoluir em atitude...


Presos usam além de celular tablem com wi-fi


Mais uma vez: O Brasil ta cheio de incopetentes. Servidores despreparados, chefes idem. Uma vergonha. Nem vou comentar essa notícia.

O secretário de Administração Penitenciária da Paraíba, Walber Virgolino, revelou na tarde desta terça-feira (5), que os detentos da Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, conhecida como Presídio do Roger, localizada em João Pessoa, estavam utilizando tablets e celular com internet sem fio dentro de um dos pavilhões da unidade.

Virgulino informou que durante a varredura nas celas os agentes e policiais encontraram um roteador no pavilhão 1. O equipamento servia para distribuir de forma clandestina a internet para os presidiários articularem ações criminosas através do mundo virtual. A informação foi divulgada no programa Correio News 2ª edição, da Rádio Jovem Pan Sat.

“Onde o roteador foi encontrado é o pavilhão neutro: não é dominado por nenhuma facção. Vamos investigar de onde estava saindo essa internet e abrangência dela dentro do presídio”, comentou o secretário.

 
Até o fim da manhã, foram apreendidos também cerca de 20 chips, 34 aparelhos celulares, 1 pé de cabra, 1 cachimbo artesanal, 7 facas, 5 espetos artesanais e uma tesoura, além de um cartão de memória e um roteador de internet. A operação continua, durante todo o dia, na unidade prisional.

O secretário informou que a operação pente fino está em curso desde a manhã desta terça-feira (5) e um balanço do material apreendido será divulgado no final da tarde de hoje (5). A operação foi desencadeada após um tumulto na noite desta segunda-feira (3), no Presídio do Roger em que deixou o detento Dênis Sousa dos Santos, 24 anos, morto supostamente por asfixia e Manoel Paulino da Costa, 50 anos, ferido.

Walber Virgulino informou que as inspeções nas unidades prisionais no Estado serão periódicas, porém respeitando os direitos dos detentos, conforme prevê os Direitos Humanos.

Na operação realizada no último dia 30 de janeiro no Presídio do Roger, foram apreendidos 78 celulares, 71 facas, 145 espetos artesanais, 100 carregadores de celular, 58 DVDs, 48 chips para celular, um rádio portátil, um vídeo game e 40 peças de entorpecentes. 

Nem Tiririca aguentou a política

Que a política brasileira é um samba do crioulo doido todo mundo sabe. Política do faz de conta, pra Inglês ver. Do favorecimento (vide reeleição para presidência da câmara do Sr. Renan Calheiros) da barganha e da vergonha. Da robalheira. Nem mesmo o Tiririca aguentou a esculhambação de Brasília. 

Deputado mais votado no país em 2010, Tiririca (PR-SP) quer voltar a ser só palhaço. Desiludido com a política, ele disse à Folha que não disputará mais eleições e, findo seu mandato, em fevereiro de 2015, irá se desfiliar do PR.

Na metade da legislatura, Tiririca, que se elegeu com a promessa de descobrir o que faz um deputado, disse que já entendeu que "não dá para fazer muita coisa".

O desalento, no entanto, não é a razão para deixar o salário de R$ 26,7 mil, verba de gabinete de R$ 97.200 e direito a apresentar R$ 15 milhões em emendas.

A justificativa é a falta de tempo para se dedicar ao que mais gosta: fazer shows (que lhe rendem mais dinheiro do que a Câmara). "Eu sou artista popular. Aqui me prende muito. A procura pelos shows é enorme e não dá para fazer", afirma ele.

 Acompanhar o crescimento de sua filha de três anos é outra razão. "Esses dias ela saiu nadando, é muito massa." Pai de seis filhos, Tiririca diz que não pôde estar perto dos demais e não quer repetir o erro com a pequena.

Quando voltar aos palcos, ele promete não fazer piada sobre político. "Quando a gente está fora acha que deputado não faz nada, mas eles trabalham para caramba."

Nestes dois anos na Câmara, diz ter aprendido muito: "Aqui é uma escola. Se aprende tanto ir para o caminho legal quanto ir para o 'outro caminho" [diz não ter sido convidado a entrar]. Descobriu, porém, que política não faz parte de seu projeto pessoal.

E já deixou de lado os ternos importados (Armani e Hugo Boss) que usava para imitar boa parte dos líderes do Congresso. Adotou um visual mais moderno, que inclui paletó de veludo colorido, calça jeans e gravatas inusitadas. Agora, mandou fazer camisas personalizadas. Pediu um tecido que se adapte ao clima seco da capital.

Os novos trajes já renderam brincadeiras entre os deputados mas também ajudam Tiririca a se entrosar. No tempo em que está na Câmara, fez pelo menos oito amigos, entre eles seu candidato à presidência da Câmara, deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que perdeu a disputa ontem: "É um cara bacana".

Sobre o fato de ainda não ter discursado na tribuna da Câmara, desconversa: "Para falar o quê? Nenhum projeto foi aprovado. No dia que for, eu subo para agradecer".