terça-feira, 30 de março de 2010

Dórea

segunda-feira, 29 de março de 2010

‘O que há de tão ruim em morrer?’, questiona médico que escreveu livro sobre a morte

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Ótimo texto. Vale a pena ler.

Traduzido do Der Spiegel

Michael de Ridder, o chefe da ala de emergência de um hospital em Berlim e autor de um novo livro sobre morrer, discute como os avanços médicos modernos estão tornando a morte mais complicada para os pacientes com pouca esperança de vida. Seu livro faz um apelo aos médicos para que deixem as pessoas morrerem com maior dignidade.

Spiegel: Sr. De Ridder, como um médico de emergência, o senhor luta diariamente para salvar vidas. O que torna interessante o fato do senhor, entre todas as pessoas, estar pedindo por uma nova definição de morte em uma era de medicina de alta tecnologia. Isso não é uma contradição?

De Ridder: No meu campo em particular, eu vejo como os limites da vida estão constantemente expandindo, sem respeito pelo bem-estar ou vontade do paciente. Em algumas salas de emergência, metade de todas as pessoas que atualmente dão entrada vem de asilos e clínicas. Se alguém com uma doença crônica tem um ataque cardíaco ou pega pneumonia lá, a coisa mais sensível a fazer é assegurar que não sofram e abster-se de fazer qualquer outra coisa. Mas isso é raro demais. Em vez disso, os velhos, que estão morrendo, são retirados de seu ambiente familiar, levados às pressas ao hospital em uma ambulância, ressuscitados e colocados sob respiração artificial. Se forem azarados, eles morrem no elevador. Estas são situações horríveis, indignas.

Spiegel: Por que acontece dessa forma?

De Ridder: Ter uma morte simples não é mais uma opção em nossa sociedade, mesmo em lugares onde alguém poderia esperar que sim. É difícil alguém morrer sem uma infusão ou alimentação artificial. Há muito tempo morrer deixou de ser natural.

Spiegel: O que o senhor considera uma “morte natural”?

De Ridder: Eu me lembro de uma mulher octogenária que ainda era bastante vigorosa. Sua filha a levou ao nosso pronto-socorro com um grande sangramento intestinal. Uma colonoscopia mostrou que ele era causado por um tumor. O sangramento só podia ser detido com uma operação. Ela não queria. Ela disse que tinha vivido uma vida plena e agora preferia morrer a embarcar em um caminho indefinido de sofrimento. A filha concordou e a mulher morreu naquele mesmo dia. Foi uma decisão totalmente plausível a qual ninguém poderia fazer objeção, particularmente considerando que um sangramento até a morte é uma forma gentil de morrer. Mas os médicos se sentiram desprezados. Ocorreram discussões amargas sobre se aquilo deveria ter sido permitido.

Spiegel: Mas os médicos não se veem como guardiões da vida humana?

De Ridder: O mandato para curar é o principal, é claro. Mas o mandato de permitir que alguém morra bem é igualmente importante em termos de ética. Na verdade, entretanto, a cadeia de ressuscitação e tratamento frequentemente ganha vida própria. A pessoa que supostamente deveria se beneficiar dela, com suas ideias individuais a respeito de viver e morrer, deixa de ser relevante. Aqui está um exemplo clássico: uma médica chega aqui com um velho vindo de uma clínica. Após ter sofrido um derrame há dois anos, o homem parou de comer, não podia mais se comunicar e parecia ter perdido todo o interesse na vida. Ele tinha contraído um caso sério de pneumonia e as pessoas na clínica não queriam assumir a responsabilidade. Enquanto o médico o transferia para a sala de emergência, ele teve uma parada cardíaca. A resposta automática dela foi: intubação, oxigênio, UTI! Eu disse a ela: “Calma. Este homem está morrendo e agora vamos permitir que aconteça”.

Spiegel: No passado, os médicos não tinham outra escolha. Dizia-se que a pneumonia era a amiga dos idosos.

De Ridder: E acertadamente. Porque ela permite que o paciente parta rapidamente e, na maioria das vezes, sem sofrimento.

Spiegel: Os avanços técnicos de hoje forçam esses tipos de decisões éticas aos médicos. Eles estão preparados para isso?

De Ridder: Muito mal. Com frequência, eles não dispõem dos sistemas internos para lidar com isso. Por causa disso, a primeira preocupação é estar no lado certo da lei. Eles pensam: eu fiz tudo o que era possível, então nada poderá acontecer comigo. Isso pode ter resultados grotescos. Eu me lembro de um velho muito macilento com septicemia. Supostamente ele tinha um tumor intestinal perfurado ou algo assim. Seja qual for o caso, era uma situação sem volta. Enquanto os médicos aguardavam com ele diante de um aparelho de raio X, ele teve uma parada cardíaca. Eles concordaram em não ressuscitar o homem e nem fazer nada. Uma decisão completamente responsável. Mas o relatório diz algo muito diferente: “Ressuscitação suspensa após 25 minutos”. Os médicos queriam se garantir, porque sentiram a mão da promotoria pública em seus ombros.

Spiegel: Um medo compreensível?

De Ridder: Não, é uma perversão do pensamento médico. Se eu ressuscitar alguém assim, eu não estou cumprindo meu mandato. E diante desses desdobramentos indesejáveis, nós temos que nos perguntar: O que há de tão ruim em morrer? Vai acontecer de qualquer forma e nunca é particularmente agradável. Com a medicina paliativa, nós agora temos a capacidade de fazer com que a morte aconteça da forma como as pessoas querem: pacificamente. Mas com frequência demais nós trabalhamos contra esse princípio e transformamos a morte em uma experiência horrível para muitos.

Spiegel: Para evitar isso, mais e mais pessoas possuem testamentos vitais, nos quais especificam exatamente o que elas não querem.

De Ridder: E aqueles sem um testamento vital são automaticamente tratados com tudo o que é tecnicamente possível? Que mundo perverso, no qual as pessoas precisam andar com anotações em suas carteiras dizendo: “Por favor, sem intubação!” porque os médicos seguem o imperativo tecnológico em vez de considerar primeiro o bem-estar do paciente ou os sinais médicos.

Spiegel: E o que o senhor propõe?

De Ridder: Nós precisamos de um conceito para o tratamento dos casos perdidos. Nós podemos adiar a hora da morte quase indefinidamente com a diálise, respiração artificial e tubos de alimentação. Mas em que ponto isso deixa de servir ao bem-estar do paciente? Como um médico de terapia intensiva, houve ocasiões em que tratei os pacientes e disse a mim mesmo depois: essa não foi a decisão acertada. Eu também já experimentei as consequências a longo prazo de um atendimento médico que não faz sentido.

Spiegel: O senhor tem algo específico em mente?

De Ridder: Os muitos pacientes que foram ressuscitados apenas para permanecerem vivos em um estado vegetativo, por exemplo. A medicina coloca de 3 mil a 5 mil pessoas por ano neste estado terrível, no qual permanecerão suspensos, a menos que possuam um testamento vital. Era diferente no passado. Nos anos 60, cerca da metade dos pacientes deixava o hospital em um estado razoavelmente bom de saúde após a ressuscitação. Os outros morriam, em parte porque na época não era possível continuar alimentado alguém inconsciente. Hoje, aproximadamente 1 entre 20 pacientes sobrevive à ressuscitação. Tire aqueles que deixam o hospital necessitando de cuidados intensivos de longo prazo e a taxa de sucesso cai.

Spiegel: Por que acontece isso?

De Ridder: No passado, os médicos atuavam sob condições muito mais limitadas. Eles apenas tratavam pacientes que, por exemplo, tinham um ataque cardíaco com fibrilação auricular, mas que fora isso eram saudáveis. Eu por acaso sou um desses pacientes. Sem procedimentos médicos altamente avançados, eu não estaria aqui hoje. Todavia, eu ainda apoio as condições com que os médicos trabalhavam no passado. Porque de lá para cá, o uso de tecnologia médica foi expandido para incluir até mesmo os cronicamente doentes e aqueles que já atingiram o limite de suas vidas. Em um caso extremo, um paciente com um tumor em estágio terminal é ressuscitado por meio de choque.

Spiegel: Que critério um médico deve usar para decidir que vidas valem a pena preservar?

De Ridder: Não é algo moral. Trata-se de empirismo. É possível dizer, por exemplo: se um tratamento não foi bem-sucedido nas primeiras 100 vezes, ele não deve ser usado pela 101ª vez. Com o exemplo da ressuscitação: nenhum cérebro pode sobreviver sem oxigênio por mais do que oito a 10 minutos. Se eu sei que esse limite de tempo foi ultrapassado –o paciente apresenta pupilas dilatadas e está quase clinicamente morto– então meus esforços são inúteis. A menos, é claro, que eu considere que é bom produzir pacientes em um estado vegetativo, com uma taxa de sucesso de 99%. Mas os médicos combatem esses conceitos com toda sua força. Eles dizem: mas você nunca sabe! Há 100 circunstâncias extraordinárias que podem significar que seja possível ajudar um entre 100 pacientes a continuar vivendo uma vida significativa, eles dizem.

Spiegel: Então essa pessoa, esse um entre 100, deve ser simplesmente abandonado?

De Ridder: Permita-me responder com uma pergunta: eu devo ser autorizado a colocar 99 pessoas em uma situação terrível, apenas porque o que faço beneficia uma única pessoa? Quão ético é um comportamento em que 99 decisões causam sofrimento: essas decisões não são igualmente importantes? O princípio-guia para qualquer médico é não causar mal ao paciente. Ressuscitar alguém com um câncer em metástase e rins que não estão funcionando, após uma parada cardíaca, é completamente inútil. Também não há mais condição para uma diálise. Ao fazer isso, eu estou apenas prolongando o sofrimento do paciente. Na verdade, nossas UTIs estão repletas de pessoas sendo tratadas sem um bom motivo médico, pessoas que não deveriam estar lá.

Spiegel: Isso afeta outras áreas da terapia intensiva?

De Ridder: Sim, por exemplo, a alimentação artificial por meio de um tubo de gastrostomia endoscópica percutânea (PEG) inserido na parede abdominal. O tubo PEG foi inventado para alimentar vítimas de acidente ou pessoas com incapacidade temporária de engolir. Ele nunca visou ser uma medida de longo prazo. Mas atualmente na Alemanha, 100 mil pessoas estão vivendo com esses tubos. Isso apesar de muitos estudos mostrarem que um tubo PEG nem prolonga a vida e nem melhora sua qualidade durante a fase final. Pelo contrário, na verdade. E isso é particularmente aplicável a pacientes com demência avançada. Essas são violações caras de direitos humanos que estão acontecendo no final da vida –e os médicos são responsáveis por elas.

Spiegel: Alguns pacientes querem que seus médicos os ajudem a colocar um fim a suas vidas
com dignidade, porque não conseguem mais tolerar seu sofrimento.

De Ridder: Eu estou convencido de que há situações em que isso não é apenas eticamente justificável, mas em que eu, como médico, tenho o dever de fazer isso. Situações nas quais sou chamado para aliviar o sofrimento de alguém que está gravemente doente e em uma situação sem volta –e para conduzir isso da maneira que o paciente deseja. Neste sentido, eu vejo o suicídio assistido como uma espécie de medida paliativa, apesar de extrema.

Spiegel: Em que tipos de situação o senhor está pensando?

De Ridder: Eu vivenciei um caso de perto. Um paciente tinha um tumor em seu pescoço e ele começou a sangrar. Ele estava em suas últimas semanas de vida. Ele disse: eu não quero ser um fardo para minha família, ou para mim mesmo, nesta condição. Uma preocupação altamente plausível. E o médico dele o ajudou. Este é um comportamento ético, no meu entender.

Spiegel: O senhor ajudaria?

De Ridder: Sim, se a decisão deles for permanente e foi tomada sem pressão externa, e se não houver evidência de problema psiquiátrico. É preciso conhecer o paciente muito bem para fazer isso. Ao longo do último ano e meio, eu passei a conhecer uma mulher jovem, uma cientista brilhante, que, desde um acidente há dois anos, está paralisada do pescoço para baixo e não sente nada. Ela queria que a respiração artificial fosse desligada, mas seu pedido foi recusado, porque é claramente ilegal. Ela foi literalmente repreendida por ser a única paciente na ala que não queria viver.

Spiegel: E como ela está hoje?

De Ridder: Ela está respirando por conta própria de novo. Mas ela diz que não pode mais tocar ninguém, que não pode mais realizar seu trabalho, que não consegue mais nem mesmo erguer uma pedrinha. Ela não quer viver dessa forma. É preciso lembrar que é uma vida que nem mesmo existiria sem os procedimentos médicos avançados e também é uma à qual ela não pode mais colocar um fim por conta própria. Nesta situação, eu não posso exatamente ordenar que a mulher seja virada tantas vezes por dia, que deva ser alimentada ou que fique assim por mais 40 anos, apenas porque dispomos do know-how tecnológico e queremos satisfazer nossos padrões éticos.

Spiegel: E o que o senhor pretende fazer?

De Ridder: Se ela mantiver sua decisão, então eu a ajudarei. E enfrentarei a controvérsia consequente.

Spiegel: O senhor poderá violar as regras de conduta médica.

De Ridder: Sim, a ética médica oficial proíbe que algo assim seja permitido segundo a lei criminal e a lei constitucional. Mas deveria? Nós temos que esclarecer isso. Um grande número dos meus colegas apoia o que eu digo –isto é confirmado regularmente pelas pesquisas de opinião. Por anos, a Associação Médica Alemã (nota do editor: a entidade nacional das associações médicas regionais alemãs que ajuda a estabelecer a política de saúde) mantém uma proibição de fato a falar ou pensar neste assunto. Mas, como médicos, nós precisamos de um debate sobre o suicídio assistido por médico e os problemas que surgem em torno da administração do atendimento paliativo.

O Brasil perde Armando Nogueira

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O jornalista Armando Nogueira, criador do "Jornal Nacional", morreu hoje no Rio aos 83 anos. Segundo informações da Globo News, ele morreu em casa, na Lagoa, vítima de um câncer no cérebro, diagnosticado em 2007.

Nascido em Xapuri, no Acre, Nogueira se mudou para o Rio de Janeiro aos 17 anos e estudou Direito.

Seu primeiro emprego como jornalista foi em 1950, na editoria de esportes do "Diário Carioca", onde trabalhou por 13 anos. Foi repórter, redator e colunista.

Trabalhou ainda na "Revista Manchete", como redator-principal, e na revista "O Cruzeiro", foi repórter fotográfico.

Em 1959, entrou para o "Jornal do Brasil", onde foi redator e colunista. Lá, de 1961 a 1973, assinou a coluna diária "Na Grande Área".

Como repórter, fez a cobertura de todas as Copas do Mundo a partir de 1954 e de todos os Jogos Olímpicos desde 1980.

Começou no telejornalismo em 1959, na antiga TV-Rio. De 1966 a 1990 foi diretor da Central Globo de Jornalismo da Rede Globo de Televisão, onde dirigia também a Divisão de Esportes.

Em sua passagem pela Globo, Nogueira foi responsável pela implantação dos programas jornalísticos em rede nacional e pela criação dos programas "Jornal Nacional" e "Globo Repórter".

O jornalista ainda trabalhou na TV Bandeirantes, no SporTV e na rádio CBN.

A Ricardo Eletro e Insinuante CONTRA ATACAM Extra, Casas Bahia e Ponto Frio

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A rede de varejo baiana Insinuante anuncia nesta segunda-feira a união de suas operações com a Ricardo Eletro, de Minas Gerais, formando uma varejista de móveis e eletrodomésticos com mais de 520 lojas. A estratégia do novo grupo deve ser ganhar terreno no Rio de Janeiro e em São Paulo. A união acontece alguns meses após o grupo Pão de Açúcar, líder no varejo do país, ter fechado acordo de compra das Casas Bahia, criando uma rede com pouco mais de mil lojas.

O anúncio oficial da fusão da Ricardo Eletro com a Insinuante estava marcado para meio-dia, pelos presidentes das duas companhias, Luiz Carlos Batista, da Insinuante, e Ricardo Nunes, da Ricardo Eletro. Pouco antes disso, Ricardo Nunes, que vai ficar à frente da nova holding, que se chamará Máquina de Vendas S.A, falou ao blog da Míriam Leitão que a ideia é manter as duas marcas e os 15 mil empregos em questão. Luis Carlos Batista, da Insinuante, ficará no Conselho de Administração.

De acordo com Ricardo Nunes, a nova gigante do varejo já nasce com R$ 5,2 bilhões de faturamento e 528 lojas espalhadas por 200 cidades de 16 estados, além do Distrito federal. Com isso, supera a Magazine Luiza, a segunda do ranking, com 455 lojas e faturamento de teve faturamento anual de R$ 3,2 bilhões.

- Fizemos uma fusão onde não houve dinheiro envolvido, mantendo assim, nosso caixa forte e sem endividamento. As duas tinham mais ou menos o mesmo tamanho. Como vamos precisar de muita gente, não fecharemos lojas. A partir de amanhã, seremos a maior rede de distribuição, presente em 17 estados - diz o empresário.

Até a Copa de 2014, o presidente da nova holding espera multiplicar os números, chegando a mil lojas, R$ 10 bilhões de faturamento e 30 mil empregos, aproximando-se do Pão de Açúcar. Enquanto as lojas da Insinuante vão operar nas regiões Norte e Nordeste, onde são mais fortes, a Ricardo Eletro focará o Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Segundo Ricardo Nunes, o consumidor pode esperar preço baixo e condições facilitadas de pagamento.

A Ricardo Eletro foi fundada em 1989 e tem cerca de 260 lojas nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe, Alagoas, Goiás e Distrito Federal, dividas em lojas de rua, shopping e megastore. A companhia tem cinco centros de distribuição.

Enquanto isso, a Insinuante começou a operar em 1959 e atualmente possui aproximadamente 220 lojas, em todos Estados do Nordeste mais Rio de Janeiro e Espírito Santo. Em 2009, focada em crescer, chegou a apresentar uma proposta de compra do Ponto Frio, que acabou sendo levado também pelo Pão de Açúcar.

Em dezembro, quando a compra da Casas Bahia pelo grupo Pão de Açúcar foi anunciada, especialistas já previam que abriria um novo ciclo de consolidação no setor de móveis e eletrodomésticos. Entretanto, apostavam mais em anúncio de fusão das redes Lojas Americanas e Magazine Luiza. A primeira empresa tem planos de chegar a 876 lojas nos próximos quatro anos.

domingo, 28 de março de 2010

Cientista amador impressiona a NASA com fotos da atmosfera por 700 dólares

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O cientista amador britânico Robert Harrison tirou fotografias da curvatura da Terra que impressionaram até os técnicos da Nasa (agência espacial americana).



Harrison usou uma câmera barata, que lançou ao céu dentro de uma caixa de isopor amarrada a um balão. Um dispositivo eletrônico ajudou o entusiasta de astronomia a localizar a câmera.


Com a altitude, o balão estourou e Harrison recuperou a câmera e as fotos.

Ele disse que o projeto custou o equivalente a US$ 700.

Mais vídeo com a aventura completa:


Suco ou Refrigerante?

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Muitas mães se enganam ao supor que seus filhos comem de maneira mais saudável porque elas substituem os refrigerantes por sucos artificiais de frutas ou soja.

Os sucos de frutas tradicionais e os de soja, muitas vezes, são mais calóricos do que os próprios refrigerantes, não preservam as propriedades nutricionais das frutas e ainda contém quantidades de sódio, adoçantes, corantes e conservantes muito semelhantes às que são encontradas nos refrigerantes.

A excessiva ingestão de alimentos líquidos industrializados e de sabor doce passou a figurar dentre as principais causas de obesidade, entre crianças e adolescentes, que passaram a se hidratar essencialmente por meio destes alimentos, abandonando definitivamente a água.

Em todas as refeições, desde o café da manhã, passando pelos lanches escolares, até o jantar, lá estão elas: as bebidas doces, disfarçadas pelo “puro néctar das frutas” ou pelas “qualidades da soja”, aumentando as calorias das refeições às custas de grandes quantidades de açúcares.

Se considerarmos que muitas crianças consomem um copo de suco em todas as refeições, elas terão, em média, 550 calorias adicionadas ao seu cardápio diário, o que representa as calorias de uma refeição a mais durante o dia.

Nesse contexto, vale a pena voltar a tomar água e comer frutas.
MAS...

O uso de refrigerante é infinitamente maior do que o consumo de sucos como bebidas. Ao mesmo tempo, as vantagens dos sucos frente à maioria dos refrigerantes é igualmente maior. É estranho que produtos como os refrigerantes, que tão pouco oferecem em matéria de saúde, mereçam tamanha preferência.

Há várias razões para explicar o fato, como a maciça propaganda e a onipresença dos refrigerantes e seu sabor apelativo e estimulante. O esclarecimento quanto aos benefícios dos sucos de frutas e verduras pode ajudar a melhorar alguma coisa nesse relacionamento desproporcional a favor das bebidas artificiais.

COMPONENTES
Quais os componentes dos sucos? O número dos componentes químicos dos sucos são muitos e continuam a crescer com novas descobertas. Os principais são os seguintes:

Vitaminas. Não é nenhuma novidade as frutas terem grande quantidade desses elementos, mas o que tendemos a esquecer é que essas substancias são vitais para o bom funcionamento do metabolismo. O uso de sucos naturais eleva a concentração de nutrientes e ajuda a aumentar a resistência do organismo, ao mesmo tempo em que promove a neutralização de elementos tóxicos à saúde.

A necessidade de vitaminas tende a aumentar com o passar dos anos, devido à crescente demanda sobre as nossas células. O desgaste não se limita a seres humanos, mas também se estende ao reino vegetal. Forçada a tender o aumento da demanda, a natureza não pode oferecer a mesma qualidade de alimentos.

As principais vitaminas encontradas nas frutas e seus respectivos sucos são a C e o betacaroteno, que se transforma em vitamina A. A vitamina C, conhecida a muito tempo, promove a absorção do cálcio e do ferro na alimentação, ajuda na eliminação de substâncias tóxicas do organismo, previne a anemia, aumenta a eficácia do sistema imunológico, acelera a cicatrização de ferimentos e é antioxidante. As principais fontes de vitamina C são as frutas cítricas (como a laranja), manga, mamão, kiwi, acerola e verduras (como brócolis e salsa). Um copo pequeno de laranja fornece cerca de 120 mg de vitamina C, o que é a quantidade mínima que devemos ingerir por dia.

O betacaroteno é também uma vitamina antioxidante. Além disso tem propriedades protetoras das vias da respiração e das mucosas, ou seja, o tecido que reveste a boca e o aparelho digestivo. Combate as infecções e os resfriados. É fundamental para uma boa visão noturna. Os betacarotenos são encontrados nas verduras em geral, hortaliças amarelas, cenoura, melão e pêssegos.

Potássio. Esse mineral faz parte da constituição do interior das células. A falta de potássio acarreta alterações na musculatura, como tremores e cãibras. O potássio esta em equilíbrio com o sódio, que em excesso possui tendência a aumento da pressão arterial. Uma alimentação rica em potássio tende a manter a pressão em níveis normais.

Fitoquímicos. Ultimamente, essas substâncias têm recebido atenção dos pesquisadores, pois, apesar de não serem consideradas nutrientes em si, desempenham importantes funções na proteção do nosso organismo. Um exemplo de fitoquímicos são os flavonóides, substâncias azuladas encontradas na uva escura, na ameixa e em outras frutas da mesma cor. Antioxidantes, protegem também as artérias, diminuindo a arteriosclerose e problemas com o coração, como angina ou infarto. Outro fitoquímico de importância é o licopeno, encontrado principalmente no tomate, que tem uma ação protetora para a próstata.

CALORIAS
Os benefícios obtidos pelo uso dos sucos de frutas ou legumes não vêm de uso ocasional desses alimentos, mas do consumo regular em nosso dia-a dia. Em contraste, quais os benefícios dos refrigerantes?

Em geral, os refrigerantes apresentam apenas calorias consideradas vazias, pois são desacompanhadas de vitaminas e sais minerais, favorecendo o aumento de peso, sem oferecer nenhuma proteção para a saúde. Uma unidade de refrigerante de tamanho médio contem aproximadamente 150 calorias e, se em media usarmos uma por dia, teremos acrescentado cerca de 56.000 calorias por ano, o que pode aumentar em 7 KG o peso de uma pessoa em um ano apenas. Além disso, muitas dessas bebidas apresentam produtos estimulantes, como cafeína, que tende a levar ao hábito.

Quando comparamos pessoas que passaram a utilizar bebidas com adoçantes artificiais, as coisas não melhoram em nada a situação. O uso de adoçantes artificiais aumenta o desejo pelo açúcar verdadeiro, o consumo de calorias aumenta e o peso também. E haverá uma tendência ao aumento de gordura no sangue, os chamados triglicérideos, que aumentam o risco de doenças cardiovasculares e degenerativas como o diabetes.

O maior risco de muitas pessoas na atualidade é excesso de ingestão de alimentos e calorias. O aumento do peso e suas conseqüências são vistos em toda parte. Quem quiser enfrentar essa questão não pode deixar de considerar esses fatos relacionados com as bebidas artificiais. Procure substituir esses hábitos pelo uso de sucos ou água.

Mesmo os sucos de frutas, se usados nas mesmas proporções dos refrigerantes, apresentarão um excesso de calorias. Embora mais saudáveis, podem não permitir uma redução satisfatória de peso. Em geral, porém, não teremos compulsão de tomar tanto suco quanto refrigerante. Os alimentos naturais favorecem o autocontrole.

REFRIGERANTES
Não caia na conversa das propagandas que apresentam os refrigerantes como saciadores da sede. Na tv eles aparecem fresquinhos, ao lado de rapazes e moças bem dispostos e bonitos. Os refrigerantes não substituem a água nem o suco das frutas e devem ser eliminados da dieta de quem deseja uma boa saúde. A alta concentração de açúcar tira o apetite; em doses elevadas, os corantes podem causar vômitos, gastroenterite, alergias, asma e rinite; o ácido fosfórico tem ação local corrosiva e há suspeitas de que retire o cálcio do organismo, favorecendo a osteoporose. Já a cafeína aumenta a produção de suco gástrico, causa irritabilidade, insônia, excitação e favorece a hipertensão. Uma latinha de refrigerante a base de cola contém ao redor de 40 mg de cafeína. Crianças e estudantes que tomam refrigerantes seguidamente correm o risco de ficar desnutridos. Os refrigerantes, além de tudo, surtem efeito contrario ao da água, desidratando as células.

Veja o que eles contêm:

• Cafeína
• Conservantes
• Acidulantes
• Antioxidantes
• Estabilizantes
• Umectantes
• Corantes (amarelo-crepúsculo, azul-brilhante, tartrazina e bordeaux S)
• Açúcar

AS CORES DOS ALIMENTOS E OS SEUS BENEFÍCIOS

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A cor de cada alimento representa uma predominância de certos nutrientes e ou fitoquímicos, isto é, princípio ativo contido no alimento capaz de trazer benefícios e prevenções das doenças.

Quanto mais cor houver no prato seu prato, mais tipos de substâncias que ajudam a combater os radicais livres vão ser ingeridas, pois cada alimento nos dá um tipo diferente de antioxidante. O ideal é que se atinja no mínimo de 3-4 cores diferentes nas refeições principais como café da amanhã, almoço e jantar.

É importante evitar a monotonia das cores. Caso já tenha pego uma folha verde escura, não perca tempo se esforçando para pegar outra, tente acrescentar cores e não quantidades no seu prato. Ao final da montagem do prato certifique-se que as cores estão variadas, além de mais nutritivo, as cores deixam o prato mais atrativo.

Abaixo você poderá ver os benefícios de cada cor:
Os alimentos laranja (cenoura, abóbora, batata doce, manga, tangerina), são ricos em vitamina A, vitamina C, betacaroteno assim como alguns fitoquímicos chamados de bioflavonóides, excelentes no auxílio de retenção hídrica e nos processos inflamatórios. A vitamina C atua como antioxidante e ajuda na síntese do colágeno da pele.

Já os amarelos são ricos em vitamina A e antioxidantes como betacaroteno e luteína. Eles são ótimos para ajudar na manutenção dos tecidos e dos cabelos, além de beneficiar a visão noturna e aumentar a imunidade do organismo.

A vitamina C também está presente nos alimentos amarelos, e atua como antioxidante e ajuda na síntese do colágeno da pele. Dos alimentos amarelos, podemos destacar o abacaxi, ameixa, caju, carambola, damasco, mamão, milho, pimentão amarelo, melão, limão e grapefruit.

O pimentão, tomate, beterraba, repolho roxo, maçã, morango, uva vermelha, melancia e cereja estão na classificação dos alimentos vermelhos e apresentam antioxidantes como o licopeno e a vitamina C. Ainda apresentam flavonóides, que são fitoquímicos antioxidantes que ajudam a prevenir as doenças crônicas como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.

Os alimentos vermelhos atuam na proteção contra diversas doenças e o stress. Além dos citados acima, podemos destacar também o caqui, framboesa, goiaba, pitanga e romã.

Para o espinafre, uva verde aspargos, brócolis, repolho, escarola e kiwi, que são os alimentos verdes, destaca-se a quantidade de clorofila, que é um potente energético celular, betacaroteno e luteína, ambos antioxidantes, folatos, vitaminas C e E, cálcio, ferro e potássio.

Outros alimentos, além dos citados acima que podem ser destacados são: a acelga, alface, repolho, salsa, agrião, chicória, couve, rúcula, pimentão verde, manjericão, abacate, abobrinha, quiabo, vagem, ervilha, limão e pepino.

Por fim, temos os alimentos brancos, que são ricos em substâncias antiflamatórias, antifúngicas e antitumorais (protegem contra cânceres). Além disso, possuem substâncias como os compostos organossulfurados. Os alimentos que podem ser destacados são o alho e a cebola, que são da família das liláceas.

Delicie-se nesta Páscoa: o chocalate traz muitos benefícios em uma única mordida...

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O aroma, a textura, o sabor e a capacidade de derreter suavemente na boca fascina os sentidos, desperta o corpo e provoca sensações emocionais.

O êxtase é absoluto, com uma vantagem incomparável: não se trata de nenhuma substância ilícita apesar, é bem verdade, de existirem os viciados assumidos, que não abrem mão de seu consumo com grande frequência.

Se na Páscoa essa delícia parece ter seu sabor realçado, vale a pena ficar atento aos benefícios que o chocolate possui. É claro que a moderação deve prevalecer , afinal a mistura de leite e cacau, considerada por muitos a mais saborosa do planeta, é rica em açúcar e gordura, portanto cheia de calorias.


Um jeito mais doce de viver

A vida fica mais animada depois de um tabletinho marrom? Quimicamente, o chocolate possui importantes componentes estimulantes. A cafeína, por exemplo, provoca excitação em vez da calmaria. Um alcalóide presente no chocolate chamado teobromina potencializa o efeito da cafeína e atua como diurético. Para completar a agitação, ele também possui feniletilamina, apontado em pesquisas como o vilão para a compulsão pelo doce. Os estudos supõem que os chocólatras são pessoas com problemas no mecanismo de regulagem de feniletilamina do corpo. Isso porque a substância estimula os centros de prazer, e aí, a vontade de comer mais um pedacinho não pára mais...

Cientistas também afirmam que a sensação de bem-estar encontra respaldo na ação da endorfina e dopamina, substâncias cuja produção é aumentada com o consumo de chocolate.

Especialmente para as mulheres...
Para aplacar a irritação, que muitas vezes ocorre no período da TPM, muitas mulheres recorrem ao doce. A barrinha de cacau contribui para a reposição do magnésio sanguíneo que tende a cair neste período, nutriente importante para o equilíbrio da serotonina. Este neurotransmissor auxilia no controle do humor. Mas atenção mulheres!!! Lembrem-se que não é preciso comer uma caixa de bombons para se sentir mais feliz. A atividade física também pode contribuir para a redução dos sintomas da TPM.

Quanto consumir:
A recomendação é não extrapolar o limite de 30 gramas por dia.

Na dúvida entre o ao leite ou o amargo?
Dê preferência ao amargo. Rico em flavonóides, substância antioxidante que atua contra os radicais livres, o chocolate mais escuro (amargo) melhora o fluxo arterial e beneficia a saúde vascular. Um dos motivos é devido à redução da LDL (colesterol ruim). Esses mesmos efeitos não foram observados em relação ao chocolate branco, que contém mais gordura e menor teor de flavonóides.

Evite os produtos que abusam da gordura hidrogenada para substituir o cacau confira as proporções no rótulo. E prefira consumir o chocolate logo após as refeições (depois do almoço, por exemplo) por se tratar de um alimento de alto índice glicêmico (ou seja, os açúcares presentes no mesmo são liberados rapidamente na corrente sanguínea, o que exige do nosso corpo maior produção de insulina).

De olho na balança
Com tanta opção de ovo de páscoa fica fácil passar do ponto na quantidade ingerida, e como todo excesso, o de chocolate também faz mal ao nosso organismo. Para quem não quer correr o risco ganhar uns quilinhos extras, a saída é optar por chocolates amargos ou meio amargos, que tem maiores concentrações de cacau, ou o chocolate light.

Por não conter açúcar, a versão diet é indicada para quem tem diabetes. Não é porque é diet que o consumo é liberado, pelo contrário, podem engordar tanto quanto os chocolates comuns, pois são fabricados com adoçante em vez de açúcar, porém, contêm mais gorduras que a versão tradicional.

Invista nas versões light, menos calóricas e que, por isso, engordam menos. Mesmo assim, é necessário que o consumo seja moderado.

''Firma'' de hackers descoberta na Ucrânia chegou a faturar US$ 180 milhões ao ano

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Centenas de especialistas em computação, a maioria dos quais estudantes que trabalhavam para custear a universidade, lotavam três pavimentos de um edifício de escritórios em uma área industrial da capital ucraniana, Kiev, digitando códigos em ritmo frenético. Eles estavam criando alguns dos mais malignos lucrativos vírus de computador.

De acordo com documentos judiciais, antigos funcionários e investigadores, os visitantes eram atendidos à porta da empresa, a Innovative Marketing Ukraine, por um recepcionista. Cabos de comunicação se entrecruzavam pelo chão e uma pequena cafeteira ficava instalada na mesa de um dos funcionários.

Com a prosperidade de seus negócios, a empresa criou um departamento de recursos humanos, contratou uma equipe interna de tecnologia da informação e criou uma central telefônica para dissuadir vítimas de reclamar de cobranças indevidas em seus cartões de crédito. Os funcionários celebravam as ocasiões festivas em eventos bancados pela empresa e piqueniques com direito a torneios de paintball.

Os melhores desempenhos eram recompensados com bonificações, e os funcionários jovens preferiam fechar os olhos aos estragos causados pelos vírus. "Quando você tem só 20 anos, não pensa muito sobre ética", disse Maxim, antigo programador da Innovative Marketing, que hoje é empregado de um banco em Kiev e pediu para não ter seu sobrenome revelado. "Eu tinha um bom salário e sei que a maioria dos demais funcionários também tinha salários bons."

Raio-x
Em uma rara vitória contra o crime virtual, a companhia foi fechada no ano passado depois que a Federal Trade Commission (FTC) dos Estados Unidos apresentou processo solicitando sua dissolução em um tribunal federal norte-americano. Um exame da queixa da FTC e documentos relacionados a uma disputa judicial entre executivos da Innovative oferecem um raro vislumbre de um quadrante sombrio, crescente e altamente lucrativo da Internet.

A Innovative Marketing Ukraine, ou IMU, ocupava posição central em um complexo império empresarial clandestino que se estendia da Europa Oriental ao Barein; da Índia a Cingapura e aos EUA. Um pesquisador da McAfee, produtora de software de segurança, que dedicou meses a um estudo sobre a empresa estima que ela tenha gerado receitas de cerca de US$ 180 milhões em 2008, vendendo programas em pelo menos dois países. "Eles transformavam computadores invadidos em dinheiro", disse o pesquisador Kirk Kollberg.

A empresa construiu seu patrimônio como uma das pioneiras do chamado scareware, programas que fingem vasculhar um computador em busca de vírus e em seguida informam ao usuário que sua máquina está contaminada. O objetivo é convencer a vítima a fornecer informações sobre seu cartão de crédito e pagar entre US$ 50 e US$ 80 por uma "limpeza" de seu computador.

O scareware, também conhecido como rogueware ou falso software antivírus, se tornou um dos tipos mais comuns e de maior crescimento entre as fraudes da Internet. A produtora de software Panda Security estima que a cada mês cerca de 35 milhões de computadores, ou 3,5% dos computadores mundiais, sejam infectados por esses programas, e que isso resulte em rendas anuais de mais de US$ 400 milhões para os criminosos.

"Se incluirmos o custo em que os consumidores incorrem substituindo ou reparando computadores, o valor total dos danos é muito mais alto do que a soma simples", disse Ethan Arenson, advogado da FTC que ajuda a dirigir os esforços da agência no combate aos crimes de computação.

Esquema
Empresas como a Innovative Marketing criam os vírus e recolhem o dinheiro, mas atribuem o trabalho de distribuir as mercadorias a hackers externos. Quando infectados, os computadores se tornam praticamente impossíveis de operar. O scareware também remove os programas antivírus legítimos de fornecedores como Symantec, McAfee e Trend Micro, expondo os computadores a outros ataques.

Caso a vítima pague, o vírus parece desaparecer, mas em certos casos a máquina é infiltrada por outros programas maliciosos. Os hackers muitas vezes vendem os dados de cartão de crédito da vítima a quem pagar mais para eles.

A polícia enfrenta dificuldades para combater o scareware. Como a Innovative Marketing, a maioria das empresas do ramo tende a operar em países onde as leis permitem essas atividades ou as autoridades as ignoram. A polícia dos EUA, Europa Ocidental, Japão e Cingapura são as mais agressivas no combate a crimes de Internet, disse Mark Rasch, antigo diretor da unidade de crimes de computação do Departamento da Justiça norte-americano. "No resto do mundo, há menos rigor", disse ele. "A cooperação está melhorando mas o crime continua a crescer em ritmo mais rápido que a cooperação."

A FTC conseguiu convencer um juiz federal dos EUA a ordenar que a UMK e duas pessoas a ela associadas restituíssem US$ 163 milhões roubados a norte-americanos. Nenhum dos dois acusados apareceu, desde a abertura do processo, mais de um ano atrás. Mas Arenson, o advogado da FTC que conduziu o caso, advertiu: "os esforços para receber a indenização estão só começando".

Tecnologia poderá ser usada para identificar pedófilos pelo jeito que digitam no computador


Cientistas estão tentando criar uma tecnologia que identifique pessoas pela maneira como digitam mensagens. Seria possível determinar idade, sexo e cultura por meio de apenas dez teclas, monitorando velocidade e ritmo de digitação. As informações são do DailyMail.

As pesquisas estão sendo feitas nos Estados Unidos pelo professor Roy Maxion, da Universidade Newcastle. Usuários têm os dedos conectados a sensores que monitoram os padrões de digitação.

Segundo o diretor da unidade de Cibercrime e Segurança da Computação da universidade, Phil Butler, o mesmo sistema poderia ser utilizado para identificar fraudadores e pedófilos. "O método do professor Maxion pode identificar qualquer pessoa com 95% de precisão", determinando se são homens ou mulheres.

Um exemplo seriam crianças conversando no MSN. "A Microsoft poderia saber se há um adulto online conversando com elas em tempo real", ressaltou Butler.

Ainda assim, o sistema poderia dar falsos positivos e poderia causar situações constrangedoras.

Após 20 anos, mulher descobre no Google que pode ter filhos

Médicos geralmente não gostam do doutor Google – técnica usada para descrever a busca online dos sintomas de uma doença, seu desenvolvimento e quanto tempo ainda lhe resta de vida. Bobo Mas foi justamente o Dr. Google que revelou para Julie Cameron, 35, algo nunca dito antes pelos médicos de verdade: há 20 anos, eles afirmaram que ela nunca poderia ter filhos biológicos.

Aos 15 anos, Julie recebeu a notícia de que sofria de uma síndrome rara (Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser) e, por isso, passou a vida acreditando que nunca teria um filho. Ao fazer uma busca online, no entanto, ela descobriu que, apesar de não poder gestar a criança, seus ovários produzem óvulos – isso significa que, com técnicas modernas de fertilização e uma mãe de aluguel, ela poderia ter um filho biológico.

Depois da descoberta, Julie encontrou uma mulher disposta a ser mãe de aluguel e, agora, está juntando 5 mil libras (o equivalente a R$ 13,4 mil) para um tratamento. Se der certo, ela precisará de mais 10 mil libras (R$ 26,8 mil) para a barriga de aluguel. “Foi uma revelação completa. Fiz a busca no Google, encontrei o artigo e pensei que deviam estar de brincadeira. Depois fiz exames e descobri que eu realmente tinha ovários saudáveis”, afirmou, segundo o “Daily Mail”, Julie (na foto ao lado do marido, Marti).

Em Manaus, Cameron diz que fez "Avatar" para conscientizar sobre mudança climática

O diretor de cinema canadense James Cameron afirmou hoje no coração da Amazônia que seu último filme, "Avatar", foi feito para combater o ceticismo e conscientizar as pessoas sobre a necessidade de fazer algo contra a mudança climática.

"Essa é a magia dos filmes: podem mudar a percepção da realidade" disse Cameron, que participou hoje em Manaus do Fórum Internacional sobre Sustentabilidade da Amazônia.

O cineasta explicou que as pessoas tendem a negar as consequências negativas da mudança climática expostas pelos cientistas ou em documentários como "Uma verdade inconveniente" do ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, que também participou ontem do Fórum.

Cameron ressaltou que os argumentos racionais dos cientistas "não servem contra a carga emocional da negação" mas que, por outro lado, a emotividade de um filme pode sim mexer com as consciências.

"Não pretendo ser um cientista nem um especialista, mas talvez seja preciso um artista para falar sobre a mudança climática", afirmou o cineasta, que acrescentou que "Avatar" pretende retratar a forma como a sociedade tecnológica trata a natureza.

O diretor explicou que da mesma forma que os "Na'vi" (moradores do planeta em que se passa "Avatar") acham que todos os seres viventes estão conectados, os ambientalistas atuais demonstraram que todos os sistemas do planeta afetam uns aos outros e que, por esse motivo, nossas ações têm repercussões globais.

O diretor comparou os seres humanos com bactérias em uma placa de Petri: crescem, se multiplicam, invadem seu entorno e no final morrem.

"Nós estamos nos estendendo por todas as partes: o que vai acontecer quando a Terra não puder mais?", questionou Cameron, que advertiu sobre a insustentabilidade do modelo de globalização em que as tendências de consumo aumentam e os recursos se esgotam.

Segundo o diretor de "Titanic", o fato de que uma grande produção de Hollywood como "Avatar" tenha uma mensagem ético e, por sua vez, tenha tido êxito na bilheteria indica que o mundo está preparado para reagir e atuar contra a mudança climática.

"Quando o Titanic afundou, as pessoas da primeira classe e da terceira classe se uniram para sobreviver", brincou Cameron, que acrescentou que a situação do planeta é crítica e por isso é preciso uma "ação extraordinária" por parte de todos.

Ao mesmo tempo, Cameron apelou para a responsabilidade individual de todos na hora de lutar contra a mudança climática e defendeu o poder das pequenas ações como reciclar, realizar um consumo responsável de energia ou dirigir carros híbridos.

O diretor de "Avatar" ressaltou a necessidade de começar a atuar imediatamente, embora manter uma atividade ecológica e sustentável requeira mais esforços porque "no futuro os juros desta dívida (com o planeta) serão pagos com vidas".

"Somos os proprietários do nosso futuro e devemos ser os guerreiros do nosso planeta", defendeu, em uma clara referência aos personagens de seu filme, que lutam para libertar seu habitat natural da ameaça dos humanos.

Após defender o diálogo entre as tribos indígenas de todo o mundo e a sociedade tecnológica, Cameron pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que reconsidere alguns projetos de infraestrutura na floresta que ameaçam tribos amazônicas.

No final de seu discurso, Cameron teve a oportunidade de conhecer o líder de uma tribo indígena da Amazônia. "Cada vez que uma destas tribos desaparece perdemos algo fundamental em nossa história", concluiu.

O Fórum Internacional de Sustentabilidade terminou nesta tarde em Manaus com a apresentação da "Carta do Amazonas", uma declaração de princípios que defende a preservação da floresta e o "dever mundial" de proteger o pulmão do planeta.

sábado, 27 de março de 2010

O que está por trás do processo Apple x HTC

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Verdadeiro alvo da empresa de Steve Jobs é o Google – e seu sistema operacional Android para smartphones

O processo da Apple contra a HTC, fabricante do celular Nexus One (do Google), além das batalhas judiciais da empresa de Steve Jobs com Nokia e Kodak, mostram uma verdade incontestável: os advogados entram em ação quando a inovação perde fôlego.

A nova disputa demonstra a dimensão da briga entre Apple e Google, com a fabricante de smatphones HTC pega no meio da disputa. O novo processo tem como objetivo disseminar incerteza no mundo do Android, intimidando fabricantes. Embora a empresa de Taiwan seja o nome que aparece no processo, o alvo é mesmo o Google e seu sistema operacional.

A Apple tem o direito (e muito dinheiro para isso) de processar qualquer um. E se a companhia conseguir mesmo evitar que os smartphones da HTC citados no processo sejam vendidos nos Estados Unidos, será uma grande vitória, mesmo que por tempo limitado.

Em seu processo, a Apple acusa a rival de violar 20 patentes do iPhone em seus smartphones. 

Embora Steve Jobs diga que o caso é apenas uma ação para impedir que suas patentes sejam roubadas, o motivo é mesmo o fato de a Apple estar preocupada com o Android.

Segundo um estudo da consultoria ABI Research, a participação do iPhone no mercado de aplicativos irá diminuir nos próximos anos, com o crescimento do Android. Ele terá sua participação ampliada de 11% em 2009 para 23% em 2014. “O rápido crescimento será impulsionado pela adoção em massa do sistema operacional do Google por fabricantes de aparelhos”, afirma Bhavya Khanna, analista da ABI.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Renan Calheiros fará a partilha do Pré-Sal

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Essa notícia que interessa a todos os brasileiros é uma das mais ruins dos últimos tempos. Todos se lembram do Senado Renan Calheiros, aquele da amante, da venda dos bois que nunca existiram... E ainda vamos deixar com esse cara para dividir a maior riqueza do Brasil. Puta que o Pariu!!! Estamos fudidos! As palavras são pesadas mas não tem outras para descrever a situação:

Estamos no mato sem cachorro
Nus com as mãos nos bolsos

O cara é mais sujo que pau de galinheiro, escândalos aos montes, conchaves, amigos dos grandes e poderosos da república: é foda viu. Triste. Deprimente ver o Brasil ser sangrado dessa forma.

Antes eram os Portugueses, agora os políticos ladrões... É PHODA!

Senadores anunciam relatores dos projetos do pré-sal

O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), divulgou nesta quinta-feira (25) a lista dos relatores dos quatro projetos de lei que participam do marco regulatório do pré-sal na comissão.

O mais polêmico dos projetos, o que trata da instituição do regime de partilha, terá o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) como relator. O petista Delcídio Amaral (MS) ficou responsável pelo parecer do projeto de capitalização da Petrobras. Garibaldi Alves cuidará do projeto do Fundo Social, e Gim Argello (PTB-DF) relata o projeto que cria a estatal Petro-Sal.

De acordo com o presidente da Comissão, termina em 30 de março o prazo para a apresentação de emendas. A partir daí, os relatores poderão trabalhar sobre seus pareceres.

Na Comissão de Constituição de Justiça, já estão definidos os relatores dos três projetos que serão analisados na comissão: Tasso Jereissati (PSDB-CE) relata a proposta de criação da Petro-Sal; Kátia Abreu (DEM-TO), a do projeto partilha; e ACM Filho (DEM-BA) está com o texto do projeto de capitalização.

Só o projeto do Fundo Social será discutido em sete comissões antes de ser votado pelos parlamentares em plenário. Contudo, na Comissão de Assuntos Sociais também está definido o relator do projeto: o senador Paulo Paim (PT-RS).

O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), já avisou que todos os projetos estão sob regime de urgência, ou seja, tem prazo de 45 dias para ser levados ao plenário. O objetivo dos governistas é aprovar todos os projetos ainda no primeiro semestre deste ano.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Pepsi diz que reduzirá açúcar, gordura e sal de seus produtos

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Uma das melhores notícias dos últimos anos. Tomara que outros grandes fabricantes tomem a mesma atitude. Principalmente a Nestlé.

A multinacional americana PepsiCo anunciou nesta segunda-feira (22) que pretende reduzir as quantidades de açúcar, gordura e sódio presentes em seus produtos como parte de uma iniciativa para melhorar a qualidade nutricional de suas bebidas e guloseimas.

Indústria americana reduz calorias de refrigerantes nas escolas

"Acreditamos que a melhoria da saúde das pessoas de nosso planeta significará no futuro um maior êxito para a PepsiCo", disse Indra Nooyi, presidente da PepsiCo.

Entre as medidas para "promover melhores hábitos de saúde para as pessoas" está uma redução da quantidade de sódio de 25% até 2015 em produtos alimentícios, o corte de gordura saturada em 15% até 2020 e a redução de 25% do açúcar de suas bebidas até 2020.

A PepsiCo, que se apresenta como a segunda maior empresa de bebidas e produtos alimentícios, anunciou também que "eliminará a venda direta de bebidas açucaradas nas escolas primárias e secundária de todo o mundo até 2012".

O anúncio da multinacional coincide com uma campanha de grupos de pressão em favor do estabelecimento de um imposto sobre a indústria de refrigerantes com o argumento de que são responsáveis pelos problemas de obesidade nos Estados Unidos.

Cidades brasileiras estão entre as mais desiguais, afirma ONU

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Conte-nos uma verdade. Se os nosso políticos não roubassem tanto. Mas infelizmente para a minha geração e a próxima o Brasil será apenas bom para quem já tem dinheiro e poder.

Relatório que será divulgado nesta sexta-feira no Rio pelo Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU Habitat) estima que 10,4 milhões de pessoas deixaram de viver em condições de favelização no Brasil nos últimos dez anos. Aponta, no entanto, que as cidades do país estão entre as mais desiguais do mundo.
Os 10,4 milhões de pessoas equivaleriam, diz a ONU, a uma redução de 16% na proporção de moradores de "assentamentos precários" na população brasileira, que teria caído de 31,5% para 26,4%.

Foram divulgados apenas trechos do relatório "Estado das Cidades do mundo 2010/2011: Unindo o Urbano Dividido". O documento antecipa o 5º Fórum Urbano Mundial, que começa na segunda no Rio.

A redução na proporção de moradores de assentamentos precários no Brasil é atribuída a políticas que "aumentaram a renda dos pobres urbanos", à redução do crescimento populacional e a programas de urbanização, entre outros.

Segundo o relatório, a desigualdade nas cidades brasileiras é "muito alta", no mesmo patamar de centros urbanos de países como Colômbia, Argentina, Etiópia e Zimbábue.
O indicador mostra a má distribuição da riqueza, o que faz com que cidades pobres, como Pointe Noire, no Congo, apareçam entre as mais iguais, enquanto Washington (EUA) está entre as mais desiguais. Mas a desigualdade se reflete no alocamento dos terrenos, dos espaços públicos e dos serviços urbanos, afirma a ONU.

Em todo o mundo, o relatório estima que 227 milhões de pessoas deixaram de viver em assentamentos precários entre 2001 e 2010.

Discrepância

Dados do IBGE de 2000 mostravam que 6,5 milhões de brasileiros, ou 3,8%, viviam em "aglomerados subnormais", moradias dispostas de forma densa e desordenada em áreas de propriedade alheia.

Pesquisadores argumentam que o dado é subestimado, e há estudos que apontam que o número pode chegar a 12,4 milhões de pessoas, ou 7,3%.

Como o Habitat não informou os critérios usados para definir população favelizada, não é possível investigar por que os dados são discrepantes.

Google vai deixar a China em abril

Já vai tarde. Já deveria ter deixado a muito tempo. Conivência é algo inaceitável no século 21, ainda mais em uma empresa como o Google. Ela não precisa da China.

O jornal econômico "China Business News" assegura em sua edição desta sexta-feira que o gigante tecnológico Google anunciará na próxima segunda-feira seus planos para abandonar seus negócios no país asiático após dois meses de brigas com a censura do regime de Pequim.

Segundo o jornal, o Google abandonará seus negócios em chinês (Google.cn) no próximo dia 10 de abril, e cita como fontes um empregado e um agente de vendas do Google, que pediram anonimato, e atuariam no gigante asiático, o maior mercado de internet do mundo, com 384 milhões de usuários.

Os porta-vozes do Google na China foram procurados, mas não estavam disponíveis para comentar a notícia.

No dia 12 de janeiro, a empresa acusou Pequim de estar ligado aos ataques sofridos por dissidentes políticos, empresários e jornalistas em contas de e-mail hospedadas em seus servidores, e ameaçou abandonar o país asiático, caso o regime não retrocedesse em sua censura na internet.

O regime chinês, que negou sua participação nos ataques, censura conteúdos relacionados com temas "delicados", como o massacre de estudantes da Praça da Paz Celestial, a repressão no Tibete e Xinjiang.

A censura corresponde, além destes conteúdos políticos, à pornografia, que prolifera na maioria dos portais locais.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Calendário Vacinação Gripe H1N1

Página do UOL Homenageia o Cruzeiro...


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Apesar do Azul também se do Cruzeiro, trata-se do dia Mundia da Água. Confiram>

sábado, 20 de março de 2010

Morre ator Fess Parker, que representou Daniel Boone




O ator Fess Parker, conhecido principalmente por ter representado os heróis folclóricos americanos Davy Crockett e Daniel Boone, morreu aos 85 anos de idade, informou na quinta-feira uma porta-voz de sua família.

Parker, que depois de aposentar-se de Hollywood nos anos 1970 tornou-se construtor imobiliário e proprietário de vinícola, morreu em sua casa em Santa Barbara, Califórnia, de causas naturais, segundo a porta-voz.

"Ele faleceu esta manhã", disse à Reuters a porta-voz, Sao Anash. "Seu corpo simplesmente desligou, por assim dizer. Ele tinha passado os últimos meses em casa, cuidado por enfermeiros."

Anash disse que os filhos de Parker, Eli e Ashley, estavam a seu lado.

Parker aposentou-se de seu trabalho de ator para focar seus empreendimentos comerciais. Acabou por abrir um hotel de luxo de frente para o mar em Santa Barbara e uma vinícola que recebeu seu nome.

O homem com o chapéu de guaxinim

Fess esteve em vários filmes da época áurea do western, como "O Rifle Springfield" (1952), "Homens em Revolta" (1952) e "Torrentes de Vingança" (1953).

Nos anos 60, viveu outro explorador americano, Daniel Boone, em uma série homônima gravada entre 1964 e 1970. Centrada na vida dos pioneiros norte-americanos que viviam no leste do país durante o século 18, a série contava com curioso o índio cherokee Mingo, o "bom selvagem" que havia sido educado e chegou a cantar ópera em um dos seus 165 epidódios.

Apesar do teor familiar, a série ignorou fatos importantes da vida do verdadeiro Daniel Boone, o personagem histórico norte-americano que foi responsável pela exploração de florestas ocupadas por nativos indígenas.

Em 1991, o ator foi nomeado Lenda da Disney pelos estúdios.

terça-feira, 16 de março de 2010

Tênis Havaianas

Desde julho de 2009, as Havaianas vem sustentando um mistério que foi desvendado só agora. Vão lançar sapatos fechados pra galerë! Sapatilhas, alpargatas (que tá super tendência), tênis de cano alto, tênis de cano baixo...Cada sapato vem com uma miniatura de chinelinho.

A coleção deve chegar em abril na loja das Havaianas da Oscar Freire e parece que vai custar de R$65 a R$ 135.

As sandálias mais democráticas do mundo, que calça “do mais pobre ao mais rico” como disse certa vez o escritor Jorge Amado, já tem sua versão em tênis.

As Havaianas, que começaram como um produto popular e que já foram consideradas “coisa de pobre” no Brasil, hoje encontram lugar garantido nas prateleiras de lojas de departamentos chiques como Saks Fifth Avenue e Bergdorf Goodman, em Nova York e Galleries Lafayette, em Paris. Ocupam em vitrines da badalada Via Spiga, em Milão dividindo os lugares de destaque com marcas famosas como Prada e Dior.

Por enquanto, a coleção batizada de Soul Collection que, além do tênis apresenta também uma linha de sapatilhas, será lançado apenas na Europa.

terça-feira, 9 de março de 2010

Carros do Brasil não rodariam nos EUA ou Europa


A defasagem na segurança entre os automóveis vendidos no Brasil e aqueles comercializados nos países-sede das grandes marcas mundiais que atuam por aqui já é conhecida. E só faz aumentar. No mercado europeu, 100% dos carros são fabricados com airbag e ABS. Por aqui, só agora a Câmara dos Deputados aprovou a lei que obriga todos modelos nacionais a terem bolsas frontais -- mas só em 2012. Outras distorções são mais gritantes. Nos Estados Unidos, 75% dos veículos têm ABS e todos contam com bolsas infláveis. Na Europa, mais de 70% dos carros já saem também com airbags laterais e controle eletrônico de estabilidade. No mercado brasileiro, estima-se que apenas 25% deles possuam airbags e 15%, ABS. E aqui, invariavelmente, as marcas tratam itens de segurança como ferramenta de marketing. Ou seja, os usam como diferenciação dos modelos "top" -- quem quiser segurança, que pague por ela.

Detalhe: apesar do alto índice de equipamentos de segurança, na Europa não há obrigatoriedade legal. O mercado exige os equipamentos, pela consciência do consumidor -- ampliada pela propaganda da própria indústria. As marcas, por lá, mostram que tais dispositivos podem fazer muita diferença. Segundo estudos do NHTSA, órgão federal responsável por normas de segurança dos veículos nos Estados Unidos, o airbag pode reduzir o risco de fatalidade em acidentes em até 12%. Combinado com o cinto de segurança, pode diminuir em até 51% a possibilidade de morte em uma colisão.

"No Brasil, as pessoas preferem um carro com potência elevada a um item de segurança. Só que ferimentos e mortes custam muito caro para a sociedade como um todo", aponta Alberto Sabbag, diretor da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego). Ou seja, quem não tem carro e paga imposto é penalizado pelos custos causados pelos acidentes de trânsito de quem tem, mas prefere incrementá-lo com um som de última geração ou rodas esportivas.

Descubra o dono de Toyota Corolla



Pimenta nos olhos dos outros é refresco - e motivo de piada para alguns, como a DPT. Fabricante de portas automáticas, a dinamarquesa Dansk Port Teknik oferece em uma de suas propagandas um desconto de 20% para proprietários de carros da Toyota, fazendo referência ao acelerador defeituoso que provocou um recall gigante da marca japonesa. A peça criada pela agência JWT mostra um portão destruido possivelmente por um carro descontrolado.

Apesar do humor ácido e referência à concorrência e outras empresas serem tolerados na publicidade europeia e norteamericana, a brincadeira com o sério defeito dos Toyota (cogita-se que alguns acidentes fatais foram provocados pelo acelerador travado) pode não ser bem vista nos Estados Unidos, epicentro da crise japonesa.

A Pá de Cal no Fiat Stilo

Com o Fiat Tipo foi a mesma coisa. Assim começou a pipocar que o carro pegava fogo, a Fiat abandonou o Tipo a própria sorte.

Agora com o Stilo aposto que ela vai fazer a mesma coisa.

O Ministério da Justiça vai multar a Fiat em R$ 3 milhões depois que um laudo do Denatran constatou que um defeito no conjunto do cubo da roda de algumas unidades do Stilo causou cerca de 30 acidentes. Em casos extremos, uma das rodas traseiras poderia se soltar com o carro em movimento.

Com veículos fabricados entre 2004 e 2008, 8 pessoas morreram em casos similares. Além da multa, o ministério pediu o recall imediato para os carros envolvidos.

Em comunicado oficial, a Fiat chama a decisão do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) de inusitada. Apesar disso, diz que cumprirá o recall e reitera que 'o carro não apresenta qualquer risco aos consumidores' e que vai recorrer da decisão 'nas esferas competentes, em busca do pleno esclarecimento dos fatos'.

segunda-feira, 8 de março de 2010

quinta-feira, 4 de março de 2010

terça-feira, 2 de março de 2010

Fuerza Chile!




Lucro do Banco do Brasil atinge R$ 10,15 bi em 2009 e bate recorde do setor

O Banco do Brasil registrou no ano passado o maior lucro da história do setor (R$ 10,148 bilhões), com alta de 15,3% na comparação com 2008. O Itaú Unibanco detinha a maior marca até então, com R$ 10,067 bilhões em 2009, considerando os bancos de capital aberto brasileiros.

Essas duas instituições financeiras e o Bradesco ocupam as dez primeiras posições no ranking de maiores lucros do setor, de acordo com cálculos da Economática, efetuados com os resultados ajustados pela inflação medida pelo IGP-DI até dezembro passado.

No quarto trimestre de 2009, o Banco do Brasil teve um lucro líquido de R$ 4,155 bilhões, montante que equivale a um avanço de 41,1% em relação aos R$ 2,944 bilhões obtidos em igual período do ano anterior.

Em bases recorrentes, o lucro foi de R$ 1,819 bilhão entre outubro e dezembro, 11,9% maior que em igual intervalo de 2008. A estimativa média de nove analistas consultados pela Reuters era de lucro recorrente de R$ 1,802 bilhão.

No final de dezembro, a carteira de crédito do maior banco do país era de R$ 300,829 bilhões, um incremento de 33,8% em 12 meses.

Essa evolução foi puxada pelo segmento pessoa física, cujos financiamentos deram um salto de 88,1%, para R$ 91,79 bilhões.

A inadimplência, medida pelo total de operações vencidas em prazo superior a 90 dias, atingiu 3,3% no trimestre, acima dos 2,4% de dezembro de 2008, mas menor que o pico de 3,6% alcançado em setembro.

Por isso, o saldo das despesas com provisões para perdas esperadas com calores encerrou dezembro em R$ 18,617 bilhões, 2,4% do que três meses antes, embora ainda 36,2% maior do que o de dezembro de 2008.

O retorno anualizado sobre patrimônio líquido médio --índice de rentabilidade de um banco-- evoluiu de 47,4% para 56,8% entre o quarto trimestre de 2008 e o de 2009. Em bases recorrentes, houve queda, de 24,5% para 22,5%.

As receitas com serviços no trimestre foram de R$ 3,61 bilhões, crescimento de 17,9% na comparação anual.

No fim de 2009, os ativos totais do BB somavam R$ 708,549 bilhões, ante R$ 521,273 bilhões um ano antes, um avanço de 35,9%.